47. Dinossauro

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                                        Aart

Ele deu um soco em mim ?

Ele me acertou no rosto ?

O meu rosto?

Dylan — está se divertindo com a puta da Carla ? — eu respiro fundo e me levanto dando um soco no mesmo que cai no chão

Aart— se chamar ela de puta outra vez eu quebro seu nariz— sem eu ver ele se levanta e me derruba no chão e fica sobre mim

Dylan— não se iluda com um sorriso ou abraço por que o urso mata abraçando e o coringa mata sorrindo Aart — ele fala em meu ouvido e tento levantar mas o mesmo esta apoiado em mim

Aart— só por que ela não gostou de você na cama não quer dizer que ela te amou ,talvez o Ruan tenha um pau maior que o seu — ele chuta a minha barriga me fazendo tossir

Dylan— há mas você acha que ela não vai transar com o Ruan ? Não seja idiota , se o Ruan pedir para ela dar pra ele ,com toda certeza ela vai dar até o rabo — agora passou do limite

Eu chuto a perna do mesmo e ele vai no chão, subo encima dele e dou um soco no nariz dele

Dylan— o amor dela machuca

Aart— você já paro pra pensar que muitas pessoas tem essa ideia de que amor machuca, por que amaram uma pessoa que os machucaram, mas não é o amor dela que machuca é o seu — ele me olha com ódio mas também com confusão

Dylan— como assim o meu amor se foi ela que me machucou?

Aart— ela não amava você, para ela você era apenas um ficante e você amava..... esse era o problema.........VOCÊ a amava e muito amor pode se tornar veneno — ele para de fazer força para levantar e eu me jogo no chão do lado dele

Dylan— tem razão, ela significava mais pra mim do que eu significava para ela — ele solta um suspiro olhando para o céu e depois vira para me olhar — cara eu estraguei o teu rosto

Eu dou uma risada e ele ri também

Aart— e eu quebrei seu nariz— nós acabamos rindo mais e mais — como você conheceu a Carla? — pergunto por pura curiosidade

Dylan parece voltar no tempo em seus pensamentos e parece ficar bem triste

Dylan— sabe eu e a Carla nos conhecemos em tempos bem difíceis da nossas vidas — eu me viro para olhá-lo melhor — eu acho que a Carla só ficou comigo por pena ..............e pelo meu pau enorme— nós rimos e dou um soco fraco no mesmo — meus pais não eram lá grande coisas —ele levanta sua manga da blusa e me mostra várias bolinhas de queimaduras de bitucas de cigarro

Eu o olho com as sobrancelhas unidas de preocupação

Aart— dylan o que .....— ele me interrompe

Dylam — Aart ,nas escolas públicas os alunos não vão para estudar , bom alguns vão por que não tem dinheiro para uma escola boa, outros vão apenas para comer por que alguns não tem cinco refeições por dia e outros vão apenas para fugir de maus-tratos — eu fico pensativo com suas palavras— antes era só eu e minha mãe mas depois ela conheceu meu padrasto e vamos se dizer que eu e ele não nos dávamos bem , depois de alguns meses eu e ele brigamos feio e então ele me expulsou de casa — eu me sento no gramado indginado

Aart— como assim ele te expulsou da sua própria casa , a casa era sua e da sua mãe ,não é?

Dylan— sim era

Aart— e sua mãe fez o que ?

Dylan— nada — ele fala como se fosse um machucado curado

Aart — o que ?

Do pó as cinzas Onde histórias criam vida. Descubra agora