67 Chegamos

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Carla

Aart— tem o banheiro do ônibus......

Eu ainda estou olhando para a cara do Aart com os olhos arregalados, ele ficou louco? , ou melhor, eu fiquei louca ?

Por que sinceramente , estou ficando excitada mas minha excitação some quando Ágata acaba se virando para me ver no banco do ônibus

Ágata— da para falar para seu amigo que ele não pode colocar nome bíblico no filho dele — eu e Aart arregalamos os olhos e Lucas se vira no banco bem atempo de ver nossas caretas

Aart— você vai ter um filho !!? — pergunta quase gritando e eu logo o olho feio por que ele está chamando muita atenção no ônibus— você vai ter um filho ? — ele sussurra e olha para os dois lados do corredor do ônibus se certificando se alguém o ouviu  e olha para a cara do Lucas

Ágata— não— ela revira os olhos e explica pelo lucas — o FUTURO filho dele — ela dá ênfase— ele quer dar o nome de José

Carla— e qual o problema?

Ágata— o problema é ......— ela bufa antes de explicar— ..... é que devia ser proibido dar o nome bíblico para os filhos , sem ensinar a Bíblia para a criança— eu continuo com a cara confusa pois ainda não entendi o problema— SEMANA PASSADA , FUI ASSALTADA POR MOISÉS!— ela grita e atrai a atenção do treinador que está sentado na outra fileira de bancos do ônibus bem do lado do Aart

Ágata olha para o treinador do futebol americano e lê lança um sorriso de orelha a orelha e volta a se sentar

O Lucas da uma risada e volta a se sentar ao lado da Ágata, Aart me olha com os olhos brilhando

Aart— em fim sós querida — eu o olho com a cara fechada

Carla— não vou transar com você no banheiro do ônibus—ele fecha a cara e eu me arrumo no acento para dormir

Aart— há Carla — ele reclama e bufa mas o ignoro

Eu fecho os olhos querendo que o tempo passe logo ,para eu  poder sair desse ônibus e sentir o ar de Seattle no meu rosto

Eu nunca fui para Seattle, na verdade eu nunca fui para lugar nenhum , há dois anos atrás eu ,minha mãe e meu pai fomos para uma cidadezinha quase perto de Seattle, eu acho que era uma hora e meia da minha casa

Foi nossa última viagem em família

E foi para o enterro da minha avó por parte de pai

não sei direito oque aconteceu com a família do meu pai , eu acho que depois que minha avó morreu meus tios perderam o contato , meu pai tem três irmãos e todos eles pararam de manter contato

Minha mãe ficou órfão aos quinze anos e não tem irmãos , ela nunca me contou direito o que exatamente aconteceu mas então depois que conheceu meu pai à família dele amou a minha mãe e depois disso ,ela nunca se importou em me contar e também não fazia questão

Sinto uma mão quente entrando em minha calça bem lentamente, eu estremeço com o toque e por que a mão de Aart tem que ser tão quente ?

Aart—quero te provocar e te ver com vontade quando eu deslizar minha boca bem devagar pelo seu pescoço até sentir você falhar — ele sussurra no meu ouvido enquanto sua mão entra na minha calcinha e me invade com um dedo

Eu solto o ar pela boca e quase deixo escapar um gemido, seu dedo brinca com meu clítoris ,eu seguro na perna do Aart e eu sinto seu sorriso em minha orelha

Ele coloca mais um dedo dentro de mim e eu aperto sua coxa e sem querer solto um gemido baixo e ele dá uma risadinha

Aart— será que você aguenta o número três? — eu aperto mais a sua coxa

Do pó as cinzas Where stories live. Discover now