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Nick Carter

Tá bom. Eu peço desculpas à você também por ter feito isso com a minha querida esposa. Você sabe muito bem que eu sou infantil, muito infantil. E estou pagando por isso, dormindo no sofá, deixo a televisão toda pra ela, a cozinha também é dela, o quintal muito mais, o resto da casa é dela. Ah, e como estou convivendo com isso? Bem, eu tô perturbando os rapazes para comer, tomar banho e pedir alguns conselhos a eles, até as meninas me ajudaram mesmo querendo me espancar todos os dias.

Quando eu passo pela Dakota dentro de casa, nem ouso dizer um ai por perto. Ela ainda está muito zangada comigo, mas ela percebeu de que me arrependo muito e de tudo. Porém, eu ainda tenho risco de morrer na base da porrada aos vinte e cinco anos.

Okay, tô falando de mais. E me esqueci de por a data ou o tempo que passou lá em cima, vai ficar aí abaixo desta frase mesmo, foda-se.

Duas semanas depois

Mais um dia amanhecendo neste sofá que por sorte é confortável, só os meus pés que ficam no lado de fora e amanhecem gélidos, porque sempre me esqueço de pôr as meias que estão na minha bolsa bem do meu lado, caso a Dak me expulse do nada.

E como eu estava prestes a acordar, senti uma leve mão macia fazendo cafuné no meu cabelo, assim me derreto todo e volto a dormir. Mas eu vou pegar ela de surpresa, fingindo que eu ainda estou no maior sono.

— Dakota… — Digo como estivesse sonhando e senti ela olhar pra mim, pois ela parou de fazer o carinho. — Nós dois precisamos ensaiar mais para The One.

Senti a sua mão pousar em meu ombro que estava exposto pelo lençol e preciso me segurar para não surtar.

— Essa parte, você fica muito longe de mim. — Caralho, é incrível como eu me lembro nitidamente o dia em que ela me roubou um beijo. — Vem cá.

Eu toquei a sua mão e um pequeno sorriso escapou dos meus lábios, só de lembrar…

Lembro de ter orientado ela a ficar mais perto de mim, mas realmente era da coreografia. Dakota foi bem e lembro que o Brian observava tudo, dizendo que para melhorar tínhamos que dançar lento. Eu fiquei surtando por dentro quando ele disse aquilo.

— Dakota, vamos tentar? Não vai nos matar.

I'll never break your heart… — Ouço a voz da mesma como um sussurro e senti os seus lábios tocarem o topo da minha cabeça. — Você se lembra.

— Dakota? — Abri lentamente os meus olhos e viro a minha cabeça um pouco pra trás pra ver ela, que limpava o seu rosto. — Por que choras?

Me sentei no sofá e a castanha olhava pra mim sorrindo e algumas lágrimas desciam de seus olhos.

— Aconteceu alguma coisa? — Peguei em sua mão e ela apertou, segurando com as suas duas mãos.

— Você estava sonhando comigo.

— Eu estava? Que estranho, eu me esqueci completamente. Sobre o quê eu estava sonhando?

— Quando… — Soltou um longo suspiro e olhava bem nos meus olhos. — Quando ensaiamos The One e dançamos lento logo depois e… eu beijei você, depois daquele ocorrido no elevador.

— Nossa, fazia um bom tempo que eu não sonhava com isso.

Que mentira minha. Desde que isso aconteceu essa cena não parou de se repetir na minha cabeça. Tanner me beijou e saiu correndo, ainda bem, pois eu caí no chão por causa dos joelhos que fraquejaram segundos depois.

ChancesWhere stories live. Discover now