Antigas sensações

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"No dia seguinte"

Mas um dia se iniciou-se no acampamento Nightwing, Cindy se acordou um pouco mas cedo naquela manhã e foi para o refeitório com seu namorado para arrumar tudo pro café da manhã. A manhã toda Cindy não dizia ao menos uma palavra, seu pensamento estava todo voltado para Alice, a moça não conseguia esquecer as provocações que havia recebido da loira na noite anterior.

Tommy: Tá tudo bem com você? — O rapaz perguntou enquanto varria o chão.

Cindy: Claro, mas porque a pergunta? — Cindy falou enquanto limpava uma das mesas do refeitório.

Tommy: Tô te achando meio distante. Você tá tão calada não diz nada desde a hora que viemos pra cá.

Cindy: É que... — A moça procurava alguma desculpa para dar a o seu namorado. — Eu apenas não dormi direito. As meninas com quem eu divido o chalé passaram a noite toda conversando e eu não consegui dormi ouvindo todo aquele falatório.

Tommy: Tem certeza que é só isso? — O loiro se aproximou da moça a puxando para mas perto dele.

Cindy: Sim, eu tenho. Não se preocupa amor, tá tudo bem. — Nessa hora o sino foi tocado por alguém do lado de fora do refeitório indicando que o café da manhã seria servido a qualquer momento. — É melhor a gente terminar de limpar oque falta antes dos campistas entrarem.

Tommy: É, tem razão.

Os dois voltaram a limpar o restante das coisas do refeitório. Logo depois de terminarem a limpeza no lugar eles pegaram suas bandejas de café da manhã com uma das cozinheiras e se sentaram na mesa com seus amigos. Depois do café Cindy foi para o seu chalé novamente, aproveitou que o chalé estava vazio e aproveitou para ficar sozinha nem que fosse um pouco.

Os minutos foram se passando e a única coisa que se passava pela cabeça da Berman era Alice. Depois das provocações da loira na noite anterior Cindy lembrava-se dos bons tempos que passou com Alice. Lembranças de quando tinham por volta de 13 anos e viviam aprontando, como no dia em que roubaram o som do diretor e o esconderam para que ninguém o achasse. Mas depois desse dia nada mas foi a mesma coisa. Cindy havia dedurado Alice e jogado toda a culpa em cima dela, depois disso nunca mas tiveram a mesma amizade de antes, a não ser breves diálogos ou longas discussões.

Estava tão perdida em seus pensamentos que quase nem escutou a porta do chalé se abrir e depois ser fechado em uma batida. Com o susto Cindy se levantou da cama em um pulo, e quando olhou para porta do chalé viu Alice parada a olhando com um sorriso peculiar nos lábios.

Cindy: Alice, o que você tá fazendo aqui?

Alice: Eu vim te ver, Berman. Não terminamos nossa conversa de ontem a noite.

Cindy: A gente não tem nada pra conversar. Vai embora. — A moça falou de forma fria, mas aquele jeito de Cindy apenas estava cativando a outra garota.

Alice: Não me trata assim docinho. — Alice começou a andar na direção de Cindy ficando praticamente juntas. — Eu só queria falar um pouquinho com você, sabe, relembrar antigas lembranças.

Cindy: Eu não tô afim disso, Alice. O que deu em você, porque quer tanto me atazanar?

Alice: Nem eu mesmo sei direito. Apenas senti sua falta. — Sem que Cindy esperasse, Alice passou os braços pela sua cintura a puxando para mas perto. A respiração da morena ficou pesada, seus batimentos cardíacos foram ficando mais rápidos e suas bochechas ficando vermelhas.

Cindy: A-alice o que tá fazendo?

Alice: Uma coisa que tô querendo fazer a muito tempo. — A loira foi se aproximando dos lábios da Ruiva, suas bocas estavam a poucos centímetros separados.

Cindy: Alice, oque pensa que tá fazendo?! — Cindy tentou empurra-la, mas Alice a segurava firmemente pela cintura sem querer solta-la.

Alice: Porque está tão nervosa? Antes você gosta dos meus toques lembra? — Alice falou de um jeito malicioso deixando Cindy mas nervosa do que já estava.

Cindy: Alice, eu tô pedindo porfavor pra você... Pra você... — Ela foi perdendo sua postura quando sentiu os lábios da loira começarem a tocar seu pescoço. — Oh meu Deus... — Susurrou.

Alice: Lembra quando... — Ela mordiscou o lóbulo da sua orelha. — Quando íamos pra minha casa e fazíamos algumas travessuras. — Alice susurrou em seu ouvido fazendo o corpo de Cindy arrepiar por inteiro. — É bom sentir antigas sensações, não é?

Cindy: S-sim... — A garota falou involuntáriamente, aqueles toques e beijos estavam despertando algo nela, ela não sabia ao certo oque era mas estava gostando.

Alice: Me responda uma pergunta. — Ela voltou a olhar nos olhos de Cindy. — Por acaso o Tommy te deixa do mesmo jeito que eu deixo você? — Cindy começou a gaguejar, ficando corada. Mesmo não dizendo nenhuma palavra, ela sabia que resposta era sim. — Nem precisa dizer nada seu silêncio já diz tudo. — Ela voltou a susurrar, e dessa vez, Alice tomou os lábios de Cindy iniciando um beijo feroz repleto de saudade. E para a alegria de Alice, Cindy estava correspondendo ao seu beijo. — Vamos nos divertir muito aqui, docinho.

 — Vamos nos divertir muito aqui, docinho

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Até o próximo capítulo 🙂🥰

Um amor jamais adormecido ( FearStreet1978-Cindy and Alice )Where stories live. Discover now