34-Camila Stevens

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Assim que vestimos os nossos pijamas, fomos para a nossa grande cama onde encarei Bernardo distraído enquanto lia alguns emails no celular.

-O que se passa?-ele pousou o celular e olhou para mim.

-Nada-neguei.

-Eu conheço-te demasiado bem para saber que se passa algo nessa cabecinha.

Sentei-me de frente para ele e olhei nos seus olhos. Tomei coragem e fiz a pergunta que eu tanto queria fazer desde que saímos da casa dos seus pais

-Porque não me contaste sobre a união de sangue?-vi que ele arregalou os olhos com a minha pergunta.

-Onde ouviste isso?-ele estava visivelmente nervoso.

-A tua mãe falou comigo...

-Ela não tinha nada que falar numa coisa dessas e...

-Achas que não estás preparado?-interrompi-o.

-Claro que estou-ele falou convicto de tal facto-mas não sei se tu estás preparada para tal.

-Mostra-me-sentei-me no seu colo com uma perna de cada lado do seu corpo.

Bernardo olhou nos meus olhos e suspirou derrotado. Ele sabia que eu não iria desistir daquela ideia até ele ceder.

Os seus olhos tornaram-se negros como o carvão e na sua boca apareceram presas.

Engoli em seco.

Uma das suas mãos afastou os meus cabelos para trás e a sua boca aproximou-se do meu pescoço. Fechei os olhos para o que vinha a seguir, mas Ben nada fez. Ele limitou-se a beijar o meu pescoço.

-O que se passa?-olhei confusa.

-Não consigo-ele negou-não consigo nem imaginar que te possa magoar de alguma forma e...

-Só precisas de um incentivo-sorri manhosa.

Tirei a minha camisa de dormir ficando apenas com a minha calcinha. Os meus seios estavam nus e notei que Ben engoliu em seco, o que me fez rir.

Toquei no seu rosto e puxei-o para um grande e prazeroso beijo. Tirei a sua camisola do pijama e ele logo agarrou nos meus cabelos, o que me fez sorrir entre o beijo.

-Podes fazê-lo agora?-olhei bem fundo nos seus olhos.

-Mas...

-Por favor-peguei na sua mão e coloquei-a por cima do meu seio.

As suas mãos mais uma vez afastaram os meus cabelos para trás e a sua boca encostou na pele do meu pescoço fazendo a mesma se arrepiar. Senti as suas presas roçarem no meu pescoço e, então, sem aviso prévio senti a minha pele ser perfurada e uma dor agoniante me atravessar inteira.

Tentei ao máximo não gritar de dor mas assim que desisti Bernardo beijou-me para abafar o grito de dor. Assim que ele se afastou de mim, eu pude respirar um pouco, eu estava tão cansada, parecia que tinha percorrido uma maratona inteira.

-Como te sentes?-ele acariciou a minha bochecha.

-Cansada-sorri.

-Agora é a tua vez-ele falou e eu assustei-me.

-Eu não...

Ele fez um pequeno corte no seu pescoço fazendo aquele fino fio vermelho escorrer pelo mesmo muito lentamente.

Temerosa eu aproximei-me do seu pescoço e lambi o fio de sangue até chegar ao centro do seu corte onde suguei com mais vontade e segundos depois terminei.

Camila e o MonstroOnde histórias criam vida. Descubra agora