Me deixe te conhecer

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Cap 13

                                      Liz

  — Repórteres? — Ryuzaki fala indo até a janela.

  — Tem alguém famoso no hotel ou algo assim? Bom, tirando você.

— Eu não sou famoso, e não tem como saberem que estou aqui.

— Então nem deve ser conosco. Vamos voltar a falar do caso e... — Sou interrompida pelo telefone do quarto de hotel que começa a tocar, então vou até ele e atendo. — Alô.

Oii, aqui é o Hide

— O que você quer? Acabou de sair!

—  Ah, então, é que eu meio que fiquei preso aqui entre uma multidão de repórteres e entrei em uma cabine telefônica pra me proteger.

— Hã? Como conseguiu essa proeza?

Eles estão procurando por você. — Sinto meu coração parar por um segundo, mas logo peço para Hide continuar. — De algum jeito descobriram que você está trabalhando com o L diretamente. — Arregá-lo meus olhos ao escutar o loiro.

— Como?

Deve ter sido a mesma pessoa que vazou informações sobre mim.

— Eh...claro, claro. — Havia me esquecido que ele continuava a não saber de nada.

Enfim, vai ser difícil conseguir sair pelas ruas por um tempo. Talvez devesse mudar um pouco sua aparência.

— Nem pensar.

Talvez um corte novo caísse bem, sabe. Faz bem mudar um pouco as vezes.

— Humf, tchau.

Espera, espera! Não sei se o L te avisou, mas vamos sair, está na hora de procurarmos novas pistas.

— Você não acabou de falar pra eu ficar no hotel por um tempo?

Eu dei minha opinião, a de Ryuzaki é outra.

— Tá, quer que eu de um jeito de passar pelos repórteres?

— Não precisa. Vou te buscar de helicóptero.

— Ah...

Tchau, tchau. — Ele desliga o telefone me deixando um pouco angustiada de pensar em ter que voar naquele helicóptero novamente. Posso fazer várias loucuras, mas altura não me agrada nem um pouco.

  Coloco o telefone no lugar e me viro para Ryuzaki inflando minhas bochechas em um muxoxo mostrando toda minha indignação sobre logo ter que sair de novo.

— Você não vai mesmo me deixar descansar um pouco?

— Você demorou um tempo considerável no banho, achei que já era o suficiente.

— Eu não sou uma máquina, Ryuzaki!

— Entender as pessoas é realmente difícil. Antes de me bater também disse que estava cansada.

— Argh! Tá, eu vou! Vou cochilar até o Hide aparecer. — Vou até a cama me deitando e encolhendo-me para tentar me aconchegar melhor, quando ouço um barulho de estralo junto de uma dor na coluna. 

— Hm? O que foi isso?

  Após a pergunta do moreno fico um tempo quieta fazendo uma careta de raiva enquanto tentava quebrar meu orgulho, então um pouco corada pergunto:

— ...pode me ajudar? Não consigo me mexer...

— Claro. — Ryuzaki vem até a parte da cama em que eu estava segurando minhas mãos e me ajuda a me sentar. — Consegue ir mesmo na missão?

Você é um doceOnde histórias criam vida. Descubra agora