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NARRADORA ONISCIENTE,naquela mesma noite do dia 01

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NARRADORA ONISCIENTE,
naquela mesma noite do dia 01.

PLAYHARD se encontrava nervoso,muito nervoso.

— Vai lá então mano. - Victor disse dando um breve abraço em Bruno, este que apenas sorriu apreensivo.

Não sabia nem como iria agir ao lado da filha que nunca teve nenhum contato com a garota, nem sequer na gravidez.

Bruno foi comunicado sobre a gravidez mas não tinha tempo, estava começando a crescer publicamente e nunca conseguia ir ver a pequena criança.

Se lembra que durante toda a gravidez e por mais cinco anos recebia mensagens  de Luana — mãe de julietta — qualquer mínima movimentação ou até mudança em exames ela lhe mandava.

Enquanto dirigia lembrou-se que até os cinco anos de julietta ele recebia diversas cobranças por não fazer parte da vida da garota e então tudo parou, as mensagens, as informações, as fotos.

Luana simplesmente parou de ir atrás, hoje se não tiver feito as contas errado julietta tem quinze anos.

Bruno não faz a mínima ideia se o nome dele está nos documentos de julietta e Bruno também tem plena consciência que se Luana não tivesse falecido, talvez ele nem iria conhecer a sua filha.

Aliás, pai , o que é ser pai?

Simples, Bruno não sabe.

Nunca nem foi atrás de sua única filha biológica.

Ele se sentia mal, muito mal.

Seu pai fora um ótimo homem para sua família, estes que sabiam da existência da garota e sempre tiveram o imenso desejo de conhecê - la mas como isso iria acontecer se nem ele mesmo a conhecia?

Torcendo os dedos nervosamete já dentro elevador foi diretamente a seu apartamento.

Assim que entrou no apartamento encontrou tudo escuro, sem qualquer sinal de que alguém estava ou esteve ali.

Andou até a última porta do corredor dando três batidas suaves não sendo respondido e então decidiu entrar, encontrou julieta dormindo enrolada em cobertores que havia pedido para deixarem ali mais cedo.

Observando bem o quarto se aproximou e percebeu que haviam dois portas retratos e parecia ser uma foto recente onde uma Luana mais madura do que se lembrava e um homem abraçava julietta, ela que estava no meio deles em frente a um bolo de aniversário com duas velas sinalizando o número 15.

Bruno pode perceber que o homem as abraçava protetoramente com um olhar carinhoso e ao mesmo tempo alegre igual de Luana e julieta.

Ele até quis ficar bravo imaginando tudo o que eles poderiam ter passado juntos e ate começar a alegar que aquele homem roubou sua família, mas então seu subconsciente o lembrou que ele sequer teve tempo ou correu atrás de saber sobre qualquer notícia sobre sua filha.

𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐈𝐃𝐀 • 𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑 𝐅𝐄𝐑𝐍𝐀𝐍𝐃𝐄𝐒 (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora