Capitulo 3

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Eda empurrava calmamente o carrinho de compras em sua frente enquanto passava pelas grandes prateleiras. Estava pensando em mudar um pouco o visual da casa, decidiu doar umas decorações que tinha lá e comprar outras do seu gosto.

Se deparou com vários sinos de portas e pegou um preto e branco o colocando dentro do carrinho e voltou a passear pela pequena loja que ficava no centro da cidade.

O clima de sábado foi totalmente diferente do dia anterior. O clima estava mais frio e o sol já não aparecia. Colocou as sacolas de compras no banco de trás e entrou na sua caminhonete indo em direção a sua casa, iria se encontrar com Melo.

Estacionou sua caminhonete e observou a porta de casa aberta. Saiu da caminhonete pegando as sacolas e entrou rapidamente em casa, ouvindo barulho vindo da cozinha.

— Niebla.

Virou-se rapidamente vendo algo preto peludo passar rapidamente pela sua janela, correu pra cozinha e viu a porta dos fundos abertas e Niebla aparecer logo depois.

— Venha - fechou a porta e trancou.

Eda tinha preparado vários lanches da tarde para receber sua amiga. Não tinha se encontrado com Melo desde que se mudou e precisava ver a amiga urgentemente.

Preparou a mesa na sua varanda e foi se arrumar colocando um short jeans e uma regata branca, e seu cordão de borboleta.

— EDA.

— EDA.

Eda jogou o pano em cima da bancada e foi correndo pra fora se deparando com a amiga com várias sacolas, e riu da amiga se atrapalhando no meio das sacolas.

— Não fique olhando, venha me ajudar.

— Mas que sacolas são essas Melo?

Viu a amiga se sentar na cadeira de balanço e colocar a mão no peito recuperando o fôlego.

— Presentes - sorriu abertamente - casa nova, coisas novas.

Suspirou vendo as inúmeras sacolas a sua frente.

— Melo - pausou - não precisava, eu acabei de chegar do comércio.

— Trouxe uns brinquedinhos pra você.

Começou a mexer nas sacolas como se estivesse procurando algo.

— Oh não Melo, não acredito.

— Não dê uma de tímida comigo Eda, pelo amor de Deus.

Eda riu alto vendo a amiga retirar os inúmeros embrulhos com tamanhos diferentes das sacolas, talvez tudo que havia naquelas sacolas eram aqueles tipos de brinquedos.

— Esse azul aqui, ele é incrível. Temos vários tamanhos.

— Quero ver o que o Efe vai achar quando ver isso.

— Bom, ele irá usar?

Eda a encarou e negou.

— Então ele não tem que achar nada.

Eda sorriu com o comentário. Sua amiga não era lá muito "fã" de seu namorado mas também não opinava sobre sua relação sem que a própria deixasse. Quando todos se encontravam, apenas trocavam um "Oi" e "Tchau".

— Vou te contratar para cozinhar no meu casamento.

— Eu sendo a madrinha tá ótimo.

— Mas é claro Dada.

Eda e Melo se entreteram em uma conversa animadora enquanto saboreiam os lanches que Eda preparou.

— E como está o Kaan?

The Neighbor Where stories live. Discover now