Capitulo trinta e seis- Os Howard's

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Anthony falou um pouco e respondeu às perguntas de Emma, sem nenhuma cerimônia, talvez ela estivesse sendo insensível, mas ele não parecia incomodado. Em certo momento, Harry se aproximou, interrompendo a conversa dos dois.

-Harry, esse é o Anthony. -O garoto assente, se lembrando da conversa sobre o filho de Dumbledore. Eles se cumprimentam brevemente antes de Harry se virar para Emma.

-Podemos conversar? -O estomago dela se embrulha, já tinha uma ideia de onde essa conversa os levaria. 

-Foi um prazer conhece-lo. -Emma se despede, mas a ação seguinte dele, a impediu de sair de imediato. Anthony sorriu e tirou um pequeno pedaço de pergaminho do seu bolso, com um aceno de sua varinha pareceu escrever algo no papel. Entregou ele a Emma, que assim que olha a mensagem, pareceu ainda mais confusa. -O que é isso? -Pergunta, sem entender. 

-Se um dia precisar de ajuda, pode me procurar. -Ele parecia muito misterioso naquele momento. Analisando o pergaminho novamente, notou parecer um código, haviam alguns números e símbolos, e no canto, escrito na vertical, havia a palavra ¨mosaico¨. Sem compreender o que aquilo significava, apenas o guardou em seu casaco. Ela e Harry se afastaram, ficando debaixo de uma árvore, afastado dos outros. E assim o Potter começa a falar, depois de um longo suspiro. 

-Emma, escute...

-Não fala. -Ela pede. -Não vou deixar você fazer isso.

-Temos que parar de nos ver. Não podemos ficar juntos. -Continua como se não a ouvisse. 

-Está sendo idiota. Não é sua função me proteger, já lhe disse um milhão de vezes.

-Voldermort usa as pessoas que eu amo, não posso ter você por perto. Não posso lhe colocar em perigo, principalmente agora, sem o Dumbledore.

-Eu não me importo. Acha que eu não sei dos riscos?

-Eu me importo! Como acha que eu me sentiria, se esse fosse o seu enterro? E fosse minha culpa? -Ela abaixa a cabeça, a balançando negativamente. -Já te coloquei em perigo uma vez, não vou cometer o mesmo erro duas vezes.

-Por que você sempre volta nesse assunto? -Ela o encara. -Não foi sua culpa, foi um acidente.

-Que aconteceu, por que eu te levei até lá. E mesmo a armadilha sendo para mim, eu mal sai com um arranhão, e você ficou quase uma semana em coma. Me disseram que você podia não acordar, você não faz ideia de como foi, para mim, te ver daquele jeito. -Ele faz uma longa pausa ao perceber que ela não queria o encarar. -Eu tenho que fazer isso, Ron e Hermione vão comigo. Não vamos voltar ano que vem para o último ano.

-Ok, eu também vou.

-Não vai. Seus pais...-Ela o interrompe.

-Em agosto faço 17, meus pais não podem me prender para sempre. Isso é antes do ano letivo começar.

-Emma...não torna isso mais difícil para mim. -Ele fecha os olhos.

-Difícil? É você quem está desistindo! De novo, aliás. Achei que fossemos a âncora um do outro, mas agora você está me deixando para trás. -Ele nem sequer a direciona o olhar. -E aquele papo de que ninguém foge? De que nos ajudaríamos? Você me prometeu que eu não lidaria com as coisas sozinha!

-Eu preciso achar as outras Horcruxes, e eu quero te manter segura. Não vou te arrastar para outra missão suicida. -Ele tenta argumentar, esquecendo que ela era tão teimosa quanto ele.

-Acha que essa escola estará segura sem Dumbledore? -Emma pergunta retoricamente. -Meus pais não são confiáveis, agora que as coisas estão ficando preocupantes, no primeiro sinal de perigo eles vão pular para o lado mais fácil.

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora