Capitulo cinquenta e sete- Só falta uma...

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A armada já tinha um plano para onde ir enquanto um grupo procurava o diadema. Mas em algumas horas iria amanhecer, e ainda não tinham uma ideia de como isolariam o corredor quando fossem entrar na sala precisa. Emma tirou um cochilo de algumas horinhas, e quando acordou usou o fato de não poderem sair, para se organizarem.

No fim do dia 29, antes da meia noite, Nevill, Dylan, Rebecca e Emma estavam prontos para voltar a caça da tiara; Simas estava direcionando todo o grupo para a passagem do cabeça de Javali, as meninas tinham convencido Aberforth a acolher toda a armada até às 9 da manhã, logo tinham de encontrar até a manhã do dia 30, seria o tempo perfeito para voltar a se unir ao trio.

-Simas, cuidem uns dos outros, e pelo amor de qualquer Deus, controle-os, a vizinhança não pode nem desconfiar que vocês estão por lá. -Ele a puxa para um abraço e dá uma leve risada.

-Relaxe, Ems, o velhinho vai manter o bar fechado, a maioria vai dormir uns em cima dos outros, e já estão avisados sobre a discrição. Faltam só meia hora para meia noite, já podem sair agora, o corredor deve estar vazio. -A porta da passagem fecha.

O quarteto sai silenciosamente para fora do cômodo, Emma insiste em ir na frente, observando que a calmaria da noite lhe dava impressão de estar sozinha no castelo. Em seguida os outros a seguem. A Shafiq anda de um lado a outro da parede, pedindo a sala um lugar onde pudesse sumir com algo valioso, na segunda passada ela vê alguém um pouco mais a frente, escondido nas sombras, se aproximando em passos cuidadosos.

-Draco? -A voz doce soa nos ouvidos da sombra cujo os cabelos claros refletiam a luz fraca do corredor. Emma se encontrava aliviada em vê-lo, estaria encrencada se fosse qualquer outro.

-Você só pode estar de brincadeira. -Malfoy ruge entre dentes antes de virar-se para os demais, assim que a voz dela confirmou sua identidade. -O que porra você faz aqui? -Dylan já estava de guarda alta, sua varinha apontada em direção do loiro que não dava a mínima para a ameaça. Estranhamente confortável em sua própria pele.

-Eu...estou encarregada de uma coisa. -Diz incerta. -Posso te pedir uma mãozinha?

-Você enlouqueceu? Não falou sobre confiança ontem mesmo? -O Barke contrapõe, virando-a com um puxão para encara-lo. -Ele é Draco Malfoy, não está do nosso lado. Ele pode te entregar, ele vai nos entregar... -Murmura para ela, mesmo que naquele corredor vazio sua voz reverberasse o suficiente para Malfoy o ouvir a milhas de distância.

-Ele não vai fazer isso. -Tranquiliza o amigo, com um menear. -Ele não vai me entregar para os comensais.

-Ah, eu vou sim. -Draco cruza os braços, andando para mais perto. Rebecca e Neville passam a respirar audivelmente. -Não conte comigo.

-Não, você sabe que não vai. -Devolve a ele, recebendo um franzir do seu olhar em resposta.

-Eu nem precisaria fazer por conta própria, não dou dez minutos para você topar outra pessoa e ser pega. -Parecia um argumento válido, mas ele não seria capaz.

-Você não vai deixar isso acontecer, não é? -Pede com um sorriso arteiro, não se contendo. Dylan, junto aos outros, observava a interação com surpresa evidente.

-Eu realmente deveria deixar. -Fala grosseiramente, ficando em frente a ela.

-Isso significa que vai ajudar? -Pede com certo alívio em sua voz, observando-o suspirar.

-Você ainda vai causar minha morte...

-Que horror, Malfoy. Eu vou nos salvar, pode não perceber agora, mas eu vou...- Ele a interrompe.

-Você sabe que sim, que não vou deixa-la ser torturada ou morta. O que aconteceu dessa vez? O Potter está nas mãos dos Carrow? Precisa roubar o diretor? Tirar seus amigos da escola? -Questiona pesadamente, e Emma se sente um pouco cruel em usar os sentimentos dele como carta coringa para ter um pezinho do outro lado. Sabia que era bem maldoso, mas que escolha tinha no momento?

Until my heart stops beating - Harry James PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora