52 | Resgate e Stanford

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Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.

Clarice Lispector

Clarice Lispector

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- Valeu tio Fred. - digo e puxo Tyler pela mão que parecia não intender nada - Vamos.

- Tio é o caralho! - Fred fala lá de dentro.

Entramos no carro e ele me olha esperando que eu explique.

- Vai pra casa do Nick. - mando e ele dá partida.

[...]

- Trouxe outra arma? - pergunto quando ele estaciona meio longe da casa.

- Sempre. - sorri - No porta-malas tem algumas. - aponta com a cabeça para a parte de trás do carro e eu saio do mesmo.

Abro o porta-malas e vejo uma variedade de armas e munição. Pego um rifle M4A1 e um silenciador.

- Vamos pelos fundos, vem. - chamo Tyler que vinha com uma sub metralhadora MP5-SD e outro silenciador.

O plano era chegar pelos fundos e meter bala em quem estivesse ali, mas quando ele arrombou a porta vimos que não tinha ninguém em casa. Procuramos por todo canto, o lugar estava vazio.

- Tá, e agora? - ele pergunta.

- Calma, me deixa pensar.

Pensa Maya, pensa

Espera aí... já sei!

Pego meu celular e ligo para a Diana. No terceiro toque ela atende.

- Oi Maya, tudo bem?

- Eu sei que você tá com o Zach.

- Do que você tá falando?

- Não se faz sua puta, o que você quer em troca?

- Só quero o Zach - fala simples - e a gente vai pra bem longe.

- Olha aqui sua... - e ela desliga - Filha da puta!

- Pronto, vamos - Tyler me puxa até o carro.

- O que tá fazendo? - pergunto confusa.

Daqui até a Lua Onde histórias criam vida. Descubra agora