Decisão Certa.

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Rafaella estava disposta a aceitar a proposta que sua equipe havia lhe feito, passar alguns anos em New York iria ajudar muito tanto para sua saúde mental, quanto para sua carreira. Rafaella iria para estudar e se desligar um pouco do Brasil, do caos todo que o país estava, mas para isso tudo, ela teria que deixar sua família para trás, seus amigos e principalmente Bianca. Mas Rafaella estava bem ciente disso, e já havia tomado sua decisão, iria para New York na próxima semana.

- Rafaella, você tem certeza? - Genilda perguntou pela segunda vez, com medo da resposta da filha.

- Sim, eu tenho certeza mamãe.

- Você sabe o quanto vai fazer falta, não sabe?

- Vocês vão fazer muita falta para mim também, mas eu prometo ligar sempre que der.

- Eu sei que vai filha. - Chamou Rafaella para seus braços, que prontamente se aconchegou. - Você nem foi e eu já estou morrendo de saudades. - Sorriu fraco.

- Assim eu vou chorar, mamãe. - Suspirou, segurando o choro.

- Eu te amo, minha filha. - Beijou os fios castanhos de sua filha.

- Eu te amo, mamãe. - Sorriu.

- Eu quero participar desse momento. - Renato entrou na sala, observando o carinho entre a irmã e sua mãe.

- Vem aqui, maninho. - Chamou o irmão para o abraço, que foi se juntar rapidamente.

- Estávamos falando do quanto ela vai nos fazer falta.

- Mamãe está certa, você vai fazer muita falta, a Soso até parece que está sentindo que você vai embora. - Falou nostálgico.

- Nem me fale. - Deixou que as lágrimas caíssem, ela havia segurado tempo demais.

- Ei, eu não quero que se deixe levar por isso, você vai ir lá e conquistar mais um sonho, e quando voltar Soso e todos nós vamos está te esperando.

- Prometem ir me visitar, algum dia?

- Claro que sim, filha. - Secou as lágrimas da mais nova.

- Vamos sim, irmã.

- Eu quero muitos vídeos dos meus sobrinhos, viu Tato?

- Pode deixar, irei mandar todo dia.

- Eu vou cobrar.

- Que tal se a gente organizar uma festa aqui na chácara, pode vir a família toda e até seus amigos.

- Seria ótimo, mamãe. - Sorriu, entre as lágrimas que ainda insistia em cair. - Uma despedida, né?

- Seria um até logo. - Falou Genilda.

Rafaella deitou no colo de sua mãe, enquanto a mesma fazia cafuné em seu cabelo, Renato admirava as duas mulheres de sua vida ali, imaginando o quanto seria difícil esse tempo sem sua querida irmã.

(...) Mais tarde.

- Manu, eu irei fazer uma festa aqui em Goiânia, pra poder me despedir de todos, você pode vir?

- Claro, eu vou sim, Rafinha.

- Chama as meninas, por favor.

- Vou mandar mensagem pra elas, pode deixar.

- Muito obrigada, Manu.

- Como você está com tudo isso, amiga?

- Estou feliz demais da conta, mas triste por deixar todos aqui.

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