Our Love.

Provocando.

New York é uma cidade que nunca dorme, sim, isso é uma notícia verdadeira, pelo o menos para Bianca, que por uma noite toda ficou admirando a rua movimentada, não estava conseguindo pregar os olhos, não depois da proposta de Rafaella. 

Voltaria mesmo com a mulher que lhe fez sofrer? Valeria mesmo a pena tentar algo novamente com sua ex? Depois de uma noite como a que estava tendo agora, quando saiu pela porta do quarto da mineira, sem ao menos olhar para trás. Agora estava ali, tendo a mulher ao seu lado, podendo trocar beijos como não faziam a anos, poder admirar o par de olhos verdes que tanto amava. 

- O que faz acordada? 

- Que susto! - Colocou a mão sobre o peito.

- Desculpa, está sem sono? 

- Admirando essa linda paisagem.

- É bonito, não é? 

- Demais. - Suspirou, assim que sentiu o corpo de Rafaella lhe agarrar por trás. 

- Senti saudade do seu cheiro. - Fungo o cheiro de Bianca, parecia até mesmo amêndoas. 

- E eu senti saudade de você por completo, disso aqui. - Abraçou os braços de Rafaella, que estavam em volta de si. 

- Quer deitar comigo lá no quarto? 

- As meninas vão perceber, acho melhor não.

- Por favor, Bia. 

- Ok, só hoje. 

- Obrigada. - Deixou um selinho nos lábios da carioca. 

As duas foram até o quarto de Rafaella, assim que fecharam a porta, ambas deitaram na cama. 

- O lado direito é meu. 

- A não, Rafaella! 

- Você sempre soube disso. 

- Chata. - Pulou por cima da mineira. 

- Não fique emburrada. - Abraçou a carioca.

- Não estou, Rafs. - Cruzou os braços abaixo dos seios, fazendo careta. 

- Vai ficar com essa cara, é? - Beijou o pescoço da carioca.

- Vou.

- Tem certeza? - Deixou uma leve chupada no pescoço de Bianca, descendo seus beijos para o vale dos seios da carioca.

- Para de provar. - Jogou a cabeça para trás.

- Então me dê um beijo de boa noite. 

- Chata. - Selou seus lábios nos da mineira.

- Boa noite, Bi.

- Boa noite, Rafs. - Diz, ao sentir os braços de Rafaella envolta de seu corpo. 

Como a muito tempo não fazia, Bianca dormiu bem, aos braços da mulher que tanto amou. 

(...)

- Bia... Bianca... acorda! 

- Que foi? Mais que inferno. - Resmungou.

- Acorda, sua preguiçosa. 

- Mais que coisa, o que você quer Luísa? 

- Que levante para tomar café, e me responda o que está fazendo no quarto da Rafaella.

- Puta merda. - Se levantou em um pulo. - Você não me viu aqui, está ouvindo bem? 

- Anda, me explica.