Desentendimentos.

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Rafaella não perdeu um segundo sequer, e saiu porta a fora, indo em direção a Bianca.

– Que porra, é essa. –  Falou exaltada.

– Amor, não é o que está pensando. – Bianca tentou se explicar, ao se desvencilhar de Isabelle.

– Claro, eu não vi que vocês iriam se beijar. Como eu sou idiota, como eu...

– Chega, Rafaella. Vamos conversar sobre isso em particular, por favor.

– Claro, não quer que sua amante escute? Era por isso que não atendia minhas ligações?

– Rafaella, chega.

– Eu vou indo, Bia. – Saiu sem ao menos esperar Bianca se despedir.

– Vamos entrar, por favor. – Rafaella ignorou. – Por favor, Rafaella. – A mineira revirou os olhos, e adentrou sua casa.

– Me explica agora, Bianca Andrade.

– Eu e ela não estava fazendo nada demais, ela só me deu carona..

– Não era o Miguel, que iria te trazer?

– Se ele não tivesse bêbado.

– Conta outra, Bianca Andrade.

– Pra que eu mentiria a você? Me diz, Rafaella.

– Não sei, me diga você.

– Eu não tenho porque mentir, eu te amo, e jamais serei capaz de um dia lhe trair.

– Ela iria te beijar, e você não fez nada.

– Amor, eu jamais deixaria alguém me beijar. – Segurou na mão da esposa, mesmo contra a vontade da mineira.  – Confia em mim, eu te amo.

– Eu fui uma idiota, não é?

– Não, você não foi.

– Eu te liguei o dia todo, eu te esperei o dia todo, porque eu precisava de vir aqui, e olha aonde você estava.

– De novo, não Rafaella.

– A minha mãe está internada. – Gritou, e Bianca ficou boquiaberta. – Eu estou desde de manhã te ligando, mandando mensagem, porque eu preciso ir até o hospital, e nada de você.

– Me desculpe, eu não tinha noção do quanto era importante.

– Claro que não, né Bianca? Olhe, eu preciso sair daqui agora, a Aly está dormindo, cuide dela, e vai me dando notícias. – Rafaella seguiu o caminho até seu quarto, deixando Bianca para trás.

– Eu não vou deixar você ir sozinha.

– Eu vou ir sozinha, cuide da Aly, e das coisas aqui.

– Promete me dar notícias?

– Se você ao menos responder as mensagens, mas fica tranquila, eu aviso sim. Tchau, meu amor. – Beijou a bochecha da filha. – Tchau, Bia. – Deu um beijo na bochecha da esposa.

– Tchau, eu te amo. – Sussurrou, mesmo que Rafaella não pudesse mais lhe ouvir. – Sua mãe é bem brava, quando quer. – Falou com a filha, que dormia calmamente no berço.

Bianca suspirou, indo até seu quarto, a noite seria bem longa, não era acostumada a dormir sem Rafaella, ainda mais estando preocupada com sua sogra.

Whatsapp.

- Oi Renato, como sua mãe está?

- A Rafa já saiu daqui, melhoras pra ela, vai ficar tudo bem.

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