Epílogo: As Bruxas de Darkwood

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"Bruxas, fadas e elfos são reais para quem acredita neles e são bem-vindos na terra dos sonhos"

- Bruna Fazam


Callie e Derek almoçaram juntos no dia depois que resolveram a questão da espada e agora ambos estavam indo de mãos dadas até a livraria dela.

─ Então a inauguração vai ser oficialmente nesse fim de semana? ─ ele perguntou.

─ Sim, aí Christopher consegue participar também ─ respondeu. ─ Freya me disse que ele planeja voltar à Nova Orleans, depois das férias de Natal, mas chamei um pessoas, pois quero que vocês sejam os primeiros a ver o novo nome.

Quando chegaram a frente ao local, nem parecia que um dia tinha sido um estabelecimento, com as vitrines cobertas por madeiras para impedir que a luz entrasse.

Todas as meninas já estavam ali, quando os dois chegaram e com a companhia de Christopher, Thomas, Luke, Kai, Lauren, Rachel e até mesmo os mais jovens dos Blackwell, James e Rosalya.

Os irmãos mais novos de Derek, estavam segurando grandes casquinhas de sorvete, o de Rosalya com duas bolas, uma de chocolate e outra de morango, já a de James tinha três, morango, chocolate e pistache.

─ Não acha que esse sorvete, está um pouco exagerado, Jay? ─ Derek perguntou quando os dois se aproximaram.

─ Me deixa, eu não posso comemorar o fato de que não temos que nos preocupar com uma bruxa maligna querendo controlar a cidade? ─ ele retrucou e deixou Derek sem palavras. ─ E também não temos que nos preocupar com o psicopata do nosso tio, querendo nos matar... Sem ofensas, Jullie e Kai.

Ele disse e depois deu uma lambida na bola de cima do sorvete, sorrindo para os primos. Julliet apenas riu e Kai revirou os olhos, mas Callie sabia que seu amigo não tinha levado aquilo a sério.

Thomas tinha trazido uma escada, para retirar o pano do novo letreiro da livraria e já estava em posição apenas aguardando seu sinal.

─ Eu queria começar agradecendo vocês, conhecer cada um de vocês nesse tempo significou muito na minha vida e me senti menos sozinha ─ Callie começou. ─ Quando eu vivia com a minha mãe e minha avó, eu mudava muito de escola, por causa de problemas que me metia com outros alunos, em parte, pois nunca me senti parte de um lugar e não sabia que era uma bruxa, então perdia um pouco do controle.

Aquilo fez o grupo rir. 

─ Quando eu as perdi, achei que nunca me sentira aceita em nenhum lugar ─ ela continuou. ─ Minha mãe era a pessoa que mais me entendia e que me amava do jeito que eu sou, mas eu vim para cá e conheci pessoas maravilhosas.

Então ela sorriu em direção as suas cinco amigas que tinham feito com que se sentisse em casa, desde o momento em que pisou no colégio. Ava, com seu jeito cativante, tinha logo ido se apresentar e a trouxe para seu círculo pessoal.

As gêmeas, com seus comportamentos diferentes, também se mostraram pessoas incríveis. Freya, com seu gosto para leitura e músicas antigas e Zoe, com sua simpatia e carisma, que faziam com que fizesse amigos com facilidade.

Depois, vinha Maya, uma leoa que brigava pelo bem estar de sua família, a amante da natureza, que com certeza tinha um futuro brilhante pela frente e Julliet Hammer, a última a chegar e mesmo tendo receios de se tornar alguém parecida com seu pai, lutou com unhas e dentes pelo bem estar de todos.

E é claro que não podia deixar de sentir gratidão, por Derek Blackwell, ter aparecido em seu caminho, podia dizer sem sombra de dúvidas que ele tinha sido uma parte importante para lidar com toda a história da profecia e uma peça para ajudá-la a entender quem era.

As Crônicas de Darkwood - A origem da Magia (CONCLUÍDA)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt