Capítulo 3

373 32 6
                                    

Por conta de ter chegado tarde ontem, dormi até tarde tentando procurar uma razão para não acordar cedo, e a razão era o enorme sono que eu estava.

- S/N, vamos velejar hoje, não quer ir? - Meu pai pergunta abrindo a porta

- Pai eu cheguei tarde, na próxima vez eu irei com vocês...

- Tudo bem tome cuidado.

Depois de uma hora, crio uma coragem e finalmente acordo, me arrumo, tomo meu café mas o telefone toca, quem raios será?

- Alô? - Atendo

- Mademoselle S/N? - Reconheci a voz dele

- Monsieur Timothée?

- Você dormiu bem depois de ontem?

- E você foi encontrar de novo seu novo amigo bêbado.

- Sim, tinha uns caras estranhos na praia e acordei ele e voltei para casa às quatro da manhã.

- Você tem cada ideia...

- Enfim, gatinha. Eu tenho uma surpresa para você!

- O que seria?

- Me encontre na minha casa às cinco ok?

- Isso é um convite para fazermos outra coisa que estou pensando?

- Não, acho que você vai gostar.

- Talvez.

- Então está combinado?

- Sim, mas não vou lhe ajudar com outro bêbado tá?

- Entendi.

- Até mais, Timothée.

- Até!

Desligo, ainda não sei com descobriu o número de telefone de minha casa, acho que ele deve ter visto na lista telefônica da cidade.

Quando bate uns minutos antes da cinco vou indo para a casa de Timothée encontrá-lo para me mostrar tal surpresa. Abro o portão de sua casa, vou para o porta, toco a campainha e espero ele atender.

- Já vai!

- Ok!

- S/N! - Ele diz abrindo a porta

- Oi!

- Vem cá! - Ele pega na minha mão e me arrasta para dentro da cozinha

- O que é?

- É a surpresa que eu disse!

- É?

- Sim, fecha os olhos.

- Por que?

- Só feche.

- Tá. - Fecho os olhos

- Eu vou te explicar porque estou lhe dando isto! - Eu escuto ele abrindo algo - Pode abrir!

Era um capacete, mas por que um capacete? Timothée é muito estranho às vezes.

- Um capacete?

- Sim!

- Eu não tenho moto.

- Eu tenho é uma Suzuki e hoje vamos inaugurar seu capacete!

- Legal!

- Agora venha!

Fomos para a garagem, mas antes Timothée pega sua jaqueta e seu capacete, sua moto era vermelha. Ele monta na moto e a liga, na hora me deu um susto.

- Eu nunca andei moto. - Digo colocando o capacete

- É fácil, não coloque o pé no chão, mas nod pedais e não faça movimentos que use o seu corpo inteiro e se segure em mim.

- Ahh...ok!

Subo na moto fazendo o que ele disse, então dá partida, em alta velocidade saímos pela a cidade. Timothée é maluco! Ele não sabe que isso tem riscos perigosos sobre dirigir em alta velocidade. Fomos andando pela a estrada, eu pensei que iria morrer por conta dele e se batermos de frente com um carro?!

- UHUUUUUU! VOCÊ TÁ SE DIVERTINDO!? - Timothée pergunta

- Sim eu estou...

ELE É LOUCO DEMAIS! Vou ter que pedir um milagre para ele dirigir mais devagar. Chegamos em um parque de diversões, eu só tenho a agradecer que não cheguei inteira.

- Caramba! Você só sabe dirigir assim?!

- Eu estava dirigindo devagar.

- Não, você não estava!

- Ah! Você precisa aprender a ser mais selvagem, ter mais adrenalina!

- Não quero ser selvagem dessa forma.

- Ok, entendi, mas agora vamos se divertir.

Naquele parque de diversões tinha várias coisas, Timothée estava implorando para irmos primeiro na Montanha-russa. Pegamos uma fila enorme, mas conseguimos ir no final que é o melhor lugar. Nas subidas vinha um frio enorme na minha barriga, e nas decidas eu gritava de alegria. Depois fomos nos carrinhos bate-bate, ele me guiava os carrinhos que iríamos bater.

- Nossa! Vamos na roda gigante?!

- Claro!

- Vamos então para não pegarmos fila!

Fomos para a fila, ainda bem que não estava enorme. Timothée foi rápido no banheiro e pediu para eu guardar o seu lugar.

- Ô lá em casa hein! - Um homem diz olhando para mim - Você é muito gostosa para ficar aqui sozinha.

- Sai pra lá, seu babaca!

- O que é isso?! Não seja tão grossa, rapazes não gostam de garotas lindas assim que agem desta forma. - Ele segura meu braço

- ME SOLTA!

- S/N! - Timothée logo chega - Que isso, meu irmão?! Você tem problemas?

- Eu não tô falando com você seu boiolinha!

- Ah! Seu desgraçado! - Timothée parte para cima dele

Eu só via os dois brigando, assim que chega um guarda Timothée e eu saímos correndo feito loucos, pegamos os capacetes e saímos. Chegamos na casa de Timothée, seu lábio inferior e nariz estava sangrando, entramos em seu banheiro, fui tratar de seu machucado.

- Você sempre entra em brigas? - Pergunto limpando delicadamente sua boca

- Não, nescessariamente.

- Você é louco.

- Eu sei, Ai!

- Desculpa.

- Sem problemas.

- Vous avez toujours aimé vivre ainsi ? (Você sempre gostou de viver assim? )

- Oui, parfois j'ai l'impression d'être dans une bulle et quand je fais des choses avec de l'adrénaline pure, je sens la bulle disparaître. ( Sim, às vezes sinto que estou dentro de uma bolha e quando estou fazendo coisas com pura adrenalina sinto a bolha desaparecer. )

- Pronto. Agora espero que não vá arranjar uma briga!

Ele começa a me olha fixamente, eu estava me afundando no seu olhar, nossos lábios se colam formando um beijo, cada vez se aprofundava.

What we did in the summer in the summer of 1985 ( Timothée Chalamet )Where stories live. Discover now