Demissão (16)

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☆ Não se esqueçam de votar!
Deus vos Abençoe 💖 ☆

O pessoal do trabalho ficou muito preocupado com a Rafa, aí eu contei tudo.

Contei sobre o cara, disse que chamei a polícia e ele foi preso.

Depois fui pra casa.

Fui até a cozinha e vi Mateus e a Rafa.

A Rafa está fazendo um lanche pra ele, e Teteu está desenhando no caderno dele.

— A Ary tá aonde? Tinha que falar com ela. — pergunto pra Rafa.

Rafa me olha estranho. Ela está pensando se me conta ou não, alguma coisa.

— O que foi Rafa? — questiono.

— A Ariel não veio hoje. — Conta.

— Sério? Aconteceu alguma coisa com ela?? Vou ligar pra ela pra ver se ela está bem. — pego meu celular.

— Não faz isso. — Rafa segura minha mão. Olho pra ela confuso. — Ela não vem mais. — explica.

— Do que você está falando, Rafa?
Você está me deixando confuso. — guardo o celular.

— A Ariel disse que não vai mais trabalhar aqui. Ela veio pra se despedir do Mateus, ela disse que ia entrar em contato com você para pedir demissão.
Ela até devolveu o dinheiro pra sua conta. — respira fundo.

Como????

— Não...isso não vai ficar assim. Eu vou falar com ela! Por que ela está fazendo isso comigo? — digo sem entender.

— Eu sei que você não queria fazer, mas você fazia mal a ela. — Rafa diz também chateada.

Respiro fundo e vou pro quarto.

Eu tenho que ir atrás dela, preciso entender.

Tomo um banho e visto uma roupa.

Desço e procuro Mateus.

Ele está vendo desenho.

— Teteu, eu vou sair agora, mas já vou voltar e te levo pra sorveteria tá bem? — pego ele no colo.

— Tá bom papai. — ele me abraça.

Abraço ele também.

— Rafa, já volto. — aviso.

— Tá.  — ela confirma.

Entro no meu carro e vou até a casa da Ariel.

A casa está fechada e com a luz apagada.

Saio do carro e ligo pra ela.

Liguei mais de 20 vezes e ela rejeitou a ligação.

Vou até a varanda da casa e toco a campainha.

Nada.

Fico apertando a campainha.

A luz de um quarto se acende.

— Espero que só ela esteja em casa. — digo apreensivo.

— Você quer estragar a minha campainha, é isso? — ela abre a porta.

Dou um sorriso e canto.

— Eu quero falar com você, mas você está me ignorando. — digo sarcástico.

— Não tem mais nada pra falar.
Quero pedir demissão e amanhã vou lá na casa antes do senhor ir trabalhar, aí o senhor assina meu pedido e tô livre.
— Cruza os braços.

Mais Uma ChanceWhere stories live. Discover now