Ameaça escondida (35)

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- D-do que você...o senhor...está f-falando? - gagueja e fala tremendo.

- Você sabe muito bem do que eu tô falando. - jogo ele na parede.

- Eu e a Ariel estávamos só conversando, só isso. - mente.

- Só conversando? - jogo ele no chão.

Ele ralou o braço no chão quando eu joguei ele.

Daniel e Ariel se aproximam correndo.

- Chega Josh! - Daniel me segura.

Eu chuto o João.

- Não Josh, por favor. - Ariel entra na minha frente.

João sai correndo.

- Que ódio desse moleque! - digo furioso.

- Você não pode sair batendo nos outros assim, pode dar um grande problema pra você. - digo preocupada com ele.

- Não fiz nada com ele deveria ter feito muito mais. - bufo.

Daniel me solta.

Fomos pra empresa e ficamos conversando.

Disse pra Ariel pra ela vim amanhã, que hoje ela estava liberada. Depois do que o idiota do João fez com ela, é bom ela descansar um pouco.

Daniel já foi pra casa.

Eu e Ariel estamos na minha sala.

- Obrigada por ter se preocupado comigo. - Ariel diz me observando.

- Imagina, faria isso por qualquer outra pessoa. - começo meu jogo.

Ela engole a seco.

- Era o que eu imaginava. Bom, eu estou indo lá! Até amanhã. - Ela sorri.

- Aham. - nem olho pra ela.

Estou mexendo no celular.

Ela abaixa a cabeça triste e sai da sala indo embora.

Sinto um aperto no coração.

Eu sou completamente apaixonado pela Ariel...mas pra dar certo, ela que tem que vim atrás de mim. Porquê a confusão está na cabeça dela, e não na minha.

Horas depois eu fui embora.

Teteu está vendo desenho na sala.

Lincey já chegou a um tempo, ela está na cozinha fazendo um doce que o Teteu queria comer.

Estou na cozinha conversando com ela.

Ela está me contando sobre ela.

- Somos em 4 irmãos, mamãe mora no interior na cidade com uma porção de gatos dela, já pedimos pra ela morar com a gente, mas ela não quer, ela quer morar sozinha. Os 4 são de pais diferentes, eu nunca conheci o meu pai, já meus irmãos tem os pais deles.
- Conta.

- Você já é tia? - pergunto.

- Sim, de um menino de 2 anos, dizem que ele é a minha cara. E olha que é o pai dele que é o meu irmão, e ele não parece nem um pouco comigo. Sempre vou visitar ele. - ela sorri ao lembrar.

- Você não pensa em construir sua vida não?

- Eu pago minha faculdade, eu faço faculdade de Artes Cênicas, quero construir minha carreira como atriz.
- Explica.

- Nossa, torço pra que dê certo. - sorrio.

- Obrigada. - ela sorri também.

Subo e tomo um banho.

Mais Uma ChanceWhere stories live. Discover now