Tentações (CONCLUÍDO)

04 Sanduíche de Elena

Amei essa quebra de texto <3

Parecia errado estar nos braços de outro homem quando eu estava em processo de desintoxicação de Nefastos? as más linguas diziam que substiruiir é a molhor forma, nós nunca tivemos nada e mesmo assim era como se eu o tivesse traindo.  Bem, foda-se aquele merdinha que tá pouco se lixando para mim. 

Havia muitas dúvidas pairando no ar, Nefe não era muito falador e soltava migalhas de informação. Quem o mandou? o que o motivou? por que, de todas as carmas, ele ficou justamente comigo? sem respostas. O que importava? Ele nunca retribuiu meus sentimentos, e ao mesmo tempo parecia ter expectativas para mim, as vezes eu podia jurar que havia amor quente em seus olhos. 

Como se supera alguém que está quase vinte e quatro horas do dia ao seu lado? difícil.

De alguma forma, estar com essas bestas lavava Nefe para o fundo do baú, como se ele não fosse importe.

Sorri para o homem besta que estava deitado ao meu lado, ele seria um ótimo começo, mesmo que fosse produto da minha mente ou alguma magia estranha de Carma. Era bom finalmente estar atraída por outra pessoa. O outro homem fera demoraria muito a voltar? Na vida real eu me borraria  com a possibilidade, mas em sonho... seria interessante um sanduíche de Elena, o pudor e as barreiras sociais não tinham lugar na minha mente, ninguém saberia além de mim.

Cabelos brancos semicerrou os olhos avaliando minhas feições. Aproveitei a deixa para encará-lo de volta. Embora curta, suas madeixas pareciam suaves, contive o desejo de acariciar, e ver por mim mesma o quão macias eram, o tom era grisalho, quase branco, a julgar por suas pestanas, que eram da mesma cor, era seu tom natural.

Sua trilha feliz seria platinada também? Amaria descobrir.

— Bem? o que você quer? — pergunto. Ficaria mais do que feliz se ele pedisse um beijo, não seria uma perda para mim. Seus olhos azuis gelo me olhavam penetrantemente, olhos de gelo parecia saber exatamente onde meus pensamentos estavam. Engoli em seco.  De onde eu tirei criatividade para esse sonho? que delícia senhoras e senhores. 

 Eu não era de beber até cair, tomei algumas coiasas  da adega de papai uma vez ou outra, em  nenhuma dessas vezes fiquei tonta como estou agora, não que eu seja tímida, só... me sinto segura, olhar para essa besta faz coisas estranhas comigo. 

— Não faça esse tipo de proposta — ameaçou com a voz rouca — Eu posso ser muito exigente —   Uou, esse era exatamente o rumo que eu queria conduzir, na minha cabeça eu poderia fazer o que quizesse com esse homem, totalmente livre, me imaginei tocando seu rosto e fiz exatamente isso, sem pensar, só agi, era tão anguloso, um pouco aspero, mas a textura era gostosa sub meus dedos, ele apenas me observou tocá-lo, olhando  com atenção e  expectativa.  Ele entreabriu a boca e me mostrou seus dentes afiados dando um rosnado quando esfreguei meu polegar na mandubula, eu me senti de toda forma, exceto assustada, o solhos dele mudaram para escarlate e ele lambeu os lábios. 

— Talvez seja exatamente isso que eu necessito? para começar preciso que diga seu nome — Joguei a isca querendo informaçoes, ele levantou as sombracelhas em confusão, como se eu já soubesse essas informações — são as regras do jogo —   Minha mente estava nublado por suas palavras e seu corpo, o calor dele parecia me chamar em doces notas suculentas. Erguem-me sentada encaro-o, como na terra um homem poderia ter tanta beleza? cada traço do seu rosto me atraia.

Suas mãos subiram ao meu rosto e ele pegou minha mandíbula entre seus dedos, espelhando meu smovimentos, o toque quente era terno, mas firme o bastante para eu  não conseguir sair, se quisesse, eu estava presa e não estava reclamando. Esse homem desconhecido poderia fazer o que quisesse comigo e eu deixaria de bom grado, toda grama do meu corpo queria agradá-lo, satisfazê-lo a qualquer custo. Sua atenção desceu para meus lábios e ele lambeu os seus mais uma vez, lento, sem pressa, às presas dele pareceram alongar-se, a ponta de sua língua passou por ali também, sentindo a ponta do seu canino. Foi o bastante para me despertar, meu núcleo contraiu e senti meu doce líquido descendo. Suas narinas dilataram e seus olhos ficaram totalmente vermelhos sem nem um pouco do amendoado.

— Sou Drak, senhorita, o que mais deseja para o seu jogo? Diga as palavras e será seu — Sua resposta à minha pergunta soou brincalhona, mas o final terminou com um tom sério.

— Farei o meu pior — devolvi maliciosamente, por um fio meus desejos mais sombrios não cairam da ponta da minha língua, essa era a oportunidade de realizar tudo que eu não tinha coragem de fazer, ou de falar na vida real. Acenava, pronto para mim, bastava agarrar.

Curiosa, passei indicador por seu canino, pressionei a carne alí e a ponta afiada furou a pele. Seus lábios fecharam com meu dedo dentro e ele sugou, sua saliva estava quente, convidativa, imaginei como seria abrir minhas pernas e me deleitar nesse calor.

Drak fechou os olhos com força e travou sua mandíbula depois de liberar meu dedo.

— Te agrada me levar até o limite? deixar-me nesse estado? não quero desonrá-la antes de nos casarmos — com um impulso rápido ele estava do outro lado do quarto, a rapidez anormal não me deu chance de atacar, poha, eu só queria me aliviar, é pedir muito?

— Nossa companheira é impaciente, dê o que ela almeja, irmão — o outro chama da porta, não quanto tempo ele jazia ali, nos observando. Isso era quente pra caralho, não tive vergonha, pelo contrário, seria ótimo que ele nos visse. Mas antes de virar o rosto para  vê-lo na sua  forma humana sou puxando dos meus sonhos. 

Quem diabos estava gritando no dormitório? justa na melhor parte!

INFERNO!

Os comentários são importantes, como a história está em edição... a opinião de vocês me dá um norte, táokey?