где выход?

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где выход? = onde é a saída? 

visão de Mary L;

É, não há saída!

Não consigo acreditar que, com milhões e bilhões de pessoas no mundo, — incluindo as mais estranhas criaturas que habitam nesse planeta que chamamos de planeta Terra — ainda existe pessoas que acreditam em esperança. A boa e velha esperança.

Eu posso ser uma maluca que cita frases controvérsias e palavras, as vezes difíceis, para o nada? Posso; na realidade, eu sei que sou! Porém minhas crises existenciais são mais complicadas que isso. No caso, agora; um ponto interessante: tudo é como areia, numa inundação... aquilo que sempre acreditamos estar certo, e se estiver errado?

Tudo depende de ponto de vista.

Não existe apenas o mal e o bem. Pessoas boas, e as más.

Cada um tem seus acertos e erros. Todos errôneos, droga!

Estamos todos — 100% realmente, de todos nós — prontos para morrer de alguma forma. Não é tipo, como se existisse a vida e a morte para cada um. Se fosse, eu já teria morrido. Apenas estamos numa linha tênue, que está nos levando para uma vida complicada em que nossas escolhas mudam tudo. Cada mísero detalhe.

Se escolhemos ir mais para o lado, para desviar de algo que não queremos, podemos ou cair no abismo da morte, ou nos desequilibrar por uns segundos até voltarmos ao meio. É difícil — complicado — mas não impossível. Na nossa realidade, ou vamos morrer de uma bala de canhão, ou uma doença. Mas não tem como mudar, é a realidade. A dura realidade.

Você pode dizer: mas há saída!

Então, me diz: onde é a saída?


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Estalo o meu pescoço e me levanto da cadeira, pronta para mais um dia estressante. E olha que é domingo hein!

Suspiro e levanto minha mochila, levando até onde eu costumo a deixar — ao lado da minha cama. Há algo que eu esteja esquecendo? penso enquanto passo as mãos no rosto. Merda, eu odeio a minha vida. E também odeio admitir isso, porque parece que aí que o Universo quer me dar mais um motivo para odiar a vida e eu!

Humpf.

"Senhorita L, seu pai me disse para avisá-la que ele demorará no trabalho, de novo." Minnie, minha querida vizinha, avisa. Sério, ela é um anjo! E um dos motivos que me faz duvidar que eu devo me matar. Suspiro com a noticia. Rotineiro.

"Okay." murmuro da forma mais sem expressão que sei fazer. "Eu como no seu apartamento novamente?" Eu sei a resposta: não, porque ela vai visitar o novo sobrinho hoje e vai voltar dois dias depois.

"Oh, não querida. Eu ganhei um novo sobrinho e vou ir visitá-lo hoje!" ela sorri docemente e ajeita seu cabelo num coque bagunçado. Eu vejo as olheiras cansadas nos olhos dela e tento sorrir para oferecer ajuda a ela.

"Eu posso te ajudar com a bagagem." antes dela falar eu continuo. "E é isso que eu vou fazer. Você tem o mal costume de levar o máximo de coisa por prevenção de absolutamente nada." faço isso soar o mais brincalhão possível e ouço ela rir, o que faz suas mechas loiras se moverem com o movimento de sua cabeça.

"Você me conhece tão bem..." ela sorri sincera e eu tento sorrir também.

"Qual o nome do seu.. quinto sobrinho?" sorrio de lado e ela nega em diversão.

"Félix. Ele é a cara do pai." eu ergo uma sobrancelha no estilo mais parecido com meu pai 1.

"Então é feio?" meu pote que eu a emprestei voa na minha direção e eu pego rindo. Minnie ri junto.

"Ah, ele não é tão horrível assim." comenta e dessa vez eu nego.

"O bebê ou o pai?" brinco novamente e a com sobrenome Grace revira os olhos.

"Você entendeu." me repreende.

"Tem certeza disso?" questiono.

"Absoluta." fica séria, mas eu sabia que era mentira. Eu gosto de me fazer de difícil as vezes. "Agora vem me ajudar. Ou mudou de ideia, Lzinha?" usa o péssimo apelido que meu pai usa. Bufo me encostando na escrivaninha do lado da minha cama.

"Por favor, não pegue esse apelido para ti. Eu o odeio." reclamo e ela só se satisfaz mais ainda. Ah, vai ser uma longa manhã.


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Agora eu estou comendo meu almoço no Central Park. Ou pelo menos tentando, mas parece que tem umas mulheres que insistem em correr ao redor da onde eu estou e me lançar olhares questionadores. Elas passam mais uma vez e parece que não se aguentam e resolvem perguntar.

"O que uma garotinha anda pelo Central Park? E ainda comendo?" a mais alta e ruiva me questiona. A morena de óculos coloca a mão no ombro da mulher e anda até mim.

"Está tudo bem? Sua mãe e seu pai estão por aqui? Não é seguro ficar sozinha." essa pareceu soar melhor que a outra mas mesmo assim eu não me senti bem.

"Oi para vocês também." falo irônica mas educada. "Eu estou comendo sim, sozinha e muito bem. Meus pais estão trabalhando." minto a última parte, porque elas não precisam saber que um dos meus pais está morto. "Obrigada pela preocupação escusável." completo e elas se entre olham antes de voltar a fazer a caminhada.


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Hey pessoal! Me desculpem pelo capitulo curto e pela demora de atualizar! Mas eu vim hoje mostrar um pouquinho da vida da nossa personagem extra Mary L!

Quais suas percepções dela?

Tem dúvidas de algo?

Acham que ela será "como" uma personagem precisa na história?

Me digam tudo! Gosto de saber o que acham!

я люблю тебя, сын | HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora