Capítulo 45: Ryder Parker.

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Ofeguei quando ele me colocou no chão, no meio do quarto, antes de se colocar atrás de mim. Meus olhos se fecharam e eu mordi o lábio quando ele jogou meu cabelo para o lado, antes de descer o zíper do vestido. Fiquei absolutamente sem fôlego quando seus dedos roçaram na minha coluna, trazendo uma eletricidade gostosa pra minha pele.

—Se não quiser, precisa falar agora. —Cold sussurrou, fazendo meu corpo se arrepiar quando senti sua respiração na minha nuca, antes dele deixar um beijo molhado atrás da minha orelha.

Girei até estar de frente para Cold e o puxei pela camisa, beijando seus lábios de novo. Ele entendeu aquilo como uma resposta, segurando minha nuca e aprofundando o beijo, a ponto de me deixar sem fôlego, antes de trazer as mãos até meus ombros e puxar as alças do vestido. Eles deslizaram pelos meus ombros, até caírem sobre o chão aos meus pés. Cold hesitou por um segundo, os olhos engolindo cada centímetro do meu corpo, fazendo o calor se espalhar por todas as minhas células.

—Você é linda. —Afirmou, trazendo as mãos até minha cintura. Me tocando com tanto cuidado que era como se tivesse medo de me machucar.

Sua boca encontrou a minha, em um beijo tão necessitado que precisei me agarrar aos ombros dele, enquanto era levada até a cama, onde ele me ergueu e me depositou no centro dela. Cada parte do meu corpo reagindo aquilo como se uma reação química estivesse acontecendo dentro de mim, pronta para explodir.

Mas então ele se afastou, ficando de pé na ponta da cama, me observando ali por um segundo tão longo que fiquei sem graça. Mas não havia nada além de calor e desejo nos olhos dele quando sorriu de leve pra mim, antes de se afastar, até apagar as luzes do quarto por completo. Meus olhos tentaram se ajustar a escuridão, enquanto eu me sentava na cama, observando apenas a sombra de Cold no quarto enquanto ele tirava as roupas.

—Cold? —Chamei baixinho, sentindo um frio enorme na minha barriga quando o vi se aproximar da cama de novo. A luz que passava pelas cortinas da varanda davam pouca claridade ao quarto, não me deixando ver nada além da silhueta dele. —Por que apagou a luz? Não consigo ver você assim.

—Eu sei. —Senti o colchão afundar alguns segundos depois e então Cold estava sobre mim. Toquei os ombros dele, me sentindo grata pela escuridão quando senti as mãos dele na minha cintura, segurando minha calcinha antes de a puxar pra baixo. Cold não poderia ver o quão vermelho meu rosto estava naquele momento. —Você está tão tensa, precisa relaxar.

Era difícil relaxar quando eu sentia o corpo dele nu sobre o meu, além da escuridão não me deixar ver cada reação ou expressão do rosto dele enquanto me tocava. Mas ainda sim, mesmo com o nervosismo, conseguia sentir uma vontade e controlável de tocar nele e o sentir em cada parte do meu corpo, que estava latejando por ele. Cold depositou um beijo nos meus lábios e levou minha mão para sua nuca, antes de se ajeitar entre minhas pernas.

Abracei seus ombros e travei, ficando imóvel quando senti suas duas mãos na minha cintura. Cold estava deslizando elas lentamente, como se quisesse conhecer cada curva do meu corpo. E pela primeira vez ele estava sem a luva cobrindo a mão. Eu podia senti-la. Uma era completamente macia e quente, mas a outra não. Ela tinha elevações, como marcas. Machucados que nunca cicatrizaram. Queimaduras grossas e duras.

—Cold...

—Não pergunte, por favor. —Pediu, beijando a curva do meu pescoço. —Eu só preciso sentir você de verdade, sem nada atrapalhando.

Fiquei em silêncio e deixei que ele fizesse o que queria. Cold parecia ansioso e com medo de me tocar em alguns momentos, como se eu fosse mandá-lo parar. Aquilo me fez fechar os olhos e me inclinar para beijar seu queixo, suas bochechas e garganta. Cold parou de hesitar quando fiz isso, deslizando as mãos pelo interior das minhas coxas. Levei minha mão em direção a dele, sentindo-o ficar tenso, antes de segurar meu pulso.

Em Destruição Where stories live. Discover now