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Payton: continuando, quando voltei pra roda junto com os meninos você me perguntou se eu fumava e tals, mas isso não vem muito ao caso agora. Quando eu sai dali para pegar as bebidas eu encontrei a Alisson quando fui pegar as bebidas para sair dali ela me parou - ele respirou fundo - me disse que não queria ser a ex louca, que se arrependeu do passado e que queria selar uma amizade comigo.

— jura que você caiu nesse papinho? - ele me olhou feio - desculpa.

Payton: eu não dei muita importância para o que ela falou, apenas concordei e iria sair dali, então ela propôs um brinde a nossa possível futura "amizade", a princípio eu não aceitei mas como conheço a Alisson sabia que ela não iria desistir, ela estendeu a mão com um copo de bebida pra mim e eu peguei, brindamos e eu bebi junto com ela. Depois falei que precisava voltar porque você estava me esperando e quando ia sair dali fiquei tonto.

As peças estão se encaixando - pensei comigo mesma.

Payton: ela me perguntou se eu queria que ela te chamasse ou chamasse algum dos meninos e eu disse que não porque já iria passar, ela respeitou a minha opinião e ficou ali comigo, segundos depois a tontura piorou e eu quase cai, ela se ofereceu para me levar até a barraca e disse que depois iria lhe chamar. Me lembro que no caminho ela me levou para uma outra barraca, tentei falar algo mas parecia que a minha língua estava embolada, depois disso tudo que eu tenho são memórias confusas, mas eu te juro s/n que eu não fiz porque eu quis, eu não te trai em sã consciência.

— por que? Por que não me contou antes? Por que me deixou pensando que você sabia?

Payton: tive vergonha e principalmente medo de você não acreditar.

— você foi abusado, isso foi a porra de um estrupo, você acha mesmo que eu sou tão filha da puta ao ponto de não ficar ao seu lado no seu pior momento?

Payton: você não é filha da puta, mas eu tive medo - os olhos dele marejaram, caminhei até ele e o abracei - e quando eu vi aquele olhar de nojo em seus olhos, eu vi a merda que eu fiz.

— não - passei a mão pelo cabelo dele - não se culpe, nos vamos resolver isso, ela vai ter o que merece. Quem mais sabe disso?

Payton: só o Chase e a Avani.

— tudo bem - me afastei do abraço - mas tem alguém por traz disso, a Alisson não seria tão esperta e pode apostar que eu sei quem foi - levantei da cama.

Payton: deixa isso no passado, não quero voltar a pensar nesse assunto novamente.

— ei meu amor, olha pra mim - ele levantou a cabeça - eu posso resolver isso e dar um jeito neles, mas você que decide, é a sua vida - me abaixei na frente dele e segurei a sua mão.

Payton: vamos esquecer isso, deixar no passado.

— você tem certeza?

Payton: tenho - ele demorou um pouco para responder.

— tudo bem - encostei a minha testa na dele e ficamos assim por um tempo.

Payton: e a gente?

— o que tem? - me afastei dele e me sentei na cama.

Payton: o que vamos ser daqui pra frente?

— isso não apaga o que eu senti, mas eu ainda te amo, mesmo que eu diga que não, eu te amo. Vamos tentar novamente, do zero - um sorriso encantador apareceu nos lábios dele e ele se levantou vindo em minha direção.

Payton: me belisca - eu belisquei e ele deu um gritinho - eu te amo garota - ele me levantou da cama e me puxou para um beijo, o beijo que eu tentava esquecer enquanto beijava outras bocas, o beijo que se encaixava no meu.

O filho do meu padrasto (Payton Moormeier) Where stories live. Discover now