O Sabor do Problema.

Capítulo 26

-Não diga isso porra.
Grito para ele,pulando para fora do sofá. - Você não pode me amar,você não me ama.Ninguém consegue amar uma pessoa em pouco mais de dois meses, eu não sou amável Uriah.
Ando de um lado para o outro na sala mexendo nos meus cabelos freneticamente.
-Você tá bem?
-Não venha com essa merda.
Ele tenta se aproximar de mim e eu estico meu braço a minha frente para que ele não chegue perto,mais não adianta ele me prende contra parede,colocando os braços em ambos os lados da minha cabeça. A camisa vermelha ficou três dedos acima do cós da calça deixando sua pele amostra.
-Por favor me escute Olívia.
Ele fala calmo.
-Não, essa merda de amor não é para mim. Tudo que eu amo é tirado de mim. Tudo.
Faço força para falar,já que o nó na minha garganta dificultava até a respiração.
-Sabe porque eu fiquei bêbada no dia em que você pôs o Henrique pra correr?
Perguto e ele não responde.
-Por que o Henrique ,me disse o mesmo caralho de coisa. Ele falou Que. Me.Amava.
Falo pausadamente a última parte. O rosto de Uriah cai ,mas ele se recupera rápido,o empurro para mais longe que posso que é meio passo.
-Vamos conversa direito Rapunzel.
-Claro. Para você fazer o que dessa vez? Me chamar de gorda tarada ou que eu não sou capaz de amar nada além da Vitória?
-Você ainda acha que eu te chamei de gorda? Eu disse que suas coxas eram grandes. Eu bufo. -É o grande mais sexy que eu já vi na vida.
Ele termina de falar com o rosto a meio centímetro do meu seu olhar,hálito e cheiro estavam me deixando desnorteada.
-Por favor se afaste de mim.
Peço sem fôlego,ele coloca a mão na minha nuca e puxa meu cabelo, mais não causa dor apenas põe pressão.
-Porque eu me afastaria de você? Se você é tudo que eu quero.
Ele me beija machucando meus lábios doloridos pelo dia na barraca do beijo, minhas pernas amolecem e eu seguro nos ombros de Uriah para não cair,ele aproveita e aperta mais seu controle sobre mim passando o braço em volta da minha cintura enquanto nossas bocas e línguas dançam uma dança tranquila mas marcante.
-Eu... Eu só queria sentir o seu sabor nem que fosse pela última vez.
Ele acaricia meus lábios e bochechas e eu curvo a cabeça em direção ao seu toque. Mais algo na minha cabeça estala se eu o amasse ,ele seria tirado de mim,da mesma maneira que os meus pais foram.
-Como você falou Uriah, eu não sou capaz de amar.
Digo a ele sem olhar no seu olho, mais ele pega meu queixo e levanta para que eu encare seus olhos azuis .
-Baby, eu não ligo. Eu apenas quero estar perto de você.
Uriah fala e beija minha testa.
-Não. Não dá Uriah. Eu quero te amar eu quero muito de verdade, mais eu tenho medo de perde você como aconteceu com os meus pais,como vai acontece quando a vitória casar com o Brian. Eu não consigo perder mais ninguém.
Falando isso meu estômago cai,eu nunca tinha assumido isso em voz alta. Era mais fácil guarda àquilo pra mim.
-Então eu preciso que você diga olhando nos meus olhos, que quer que eu vá embora ,que você não sente nem um terço do que eu sinto por você.
Ele diz quase em tom de suplica.
Meu coração e minha mente estavam em uma guerra interna me transformando numa grande confusão de pensamentos e sentimentos, decido seguir a cabeça, mentir sempre foi mais fácil.
-Não Uriah, a única coisa que eu sinto por você é carinho nada mais.
-Você está mentindo.
Ele grita dando um soco forte na parede ao lado da minha cabeça, me assustando.
-A única coisa que ira acontece entre nós é amizade.
Caminho até a porta abrindo-a.
-Agora por favor ,vá embora.
Peço, olhando para cozinha enquanto ele passa por mim.
-Não faz isso Olívia.
Ele sussurra.
-Vai pra casa Uriah.
-Você é minha casa.
Ele diz enquanto eu fecho a porta .