Capítulo 37

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-Obrigada.
Olho para ele,trocando o peso entre os pés. Ótimo parecia que estava querendo fazer xixi.
-Ao seu dispôr.
Ele sorri mostrando os dentes claros,os lábios levemente carnudos pareciam tão convidativos, o calor entre as minhas pernas me faz quase pular nele. Mais nem fudendo que eu iria fazer isso.
-Eu estou indo para a faculdade, alguém me dá uma carona?
Pergunto tirando minha atenção de Uriah.
-Mais você não almoçou Olívia.
Brian avisa.
-Eu vou comer algo no caminho, pai.
Brinco com ele.
-Acho bom,você não comeu de manhã.
Emanuel pega a chave do jipe e joga para mim.
-Te chamo de mãe?
Pergunto quando pego a chave.
-Se você mamar em mim tudo bem.
Um rosnado soa quase assustador atrás de mim,fazendo Emanuel recuar um pouco.
-Ótimo, você pode buscar o carro no Stars.
Pego minha bolsa e ando em direção ao jipe parado na frente da casa.
-Pode me dá uma carona?
Uriah pergunta,quando eu estou colocando o cinto de segurança. Por que ele queria uma carona minha. Dou o meu melhor olhar "SÉRIO?" para ele,que fingi não percebe.
-O carro é seu, eu vou direto para faculdade estou atrasada.
-São apenas dez da manhã as aulas começam as uma. Mais também não tem problema estou indo para faculdade também, vou cursa direito.
Ele diz quando entra no carro,não respondo esperando que ele entendesse que eu não queria falar. Meu coração acelera com a notícia que ele estudaria na mesma faculdade que eu.
Isso não pode ser verdade, isso não pode ser verdade.
Eu repetia para mim enquanto segurava o volante com força.
-Se continuar apertando o volante desse jeito seus dedos vão quebrar.
Não olho para ele sabia que estava olhando para as minhas mãos ,levanto o dedo do meio e ele rir,uma risada que eu tinha sentido falta, mordo o lábio para não rir também.
-Não vou poder te dá carona de volta para casa, vou direto para o trabalho.
Aviso quando desligo o motor.
-Tudo bem também vou para lá, é a minha última luta. Passo na sua sala as duas nós vamos almoçar.
-Não vamos não.
Solto o cabelo e deixo cair sobre meus ombros e costas, mais alguns centímetros e ele tocaria minha bunda.
-Sim vamos sim,você não comeu hoje,e se você é filha dos meus irmãos eu sou seu tio. E nós vamos almoçar.
Ele fala e se afasta.
-Vai sonhando pé de valsa.
Resmungo para mim mesma e vou na direção oposta a dele.

Minha mente voava longe quando alguém bateu na porta da sala de ensaio, não olhei quem era talvez fosse um aluno ou funcionário.
A pessoa tosse me chamando atenção, olho para trás e vejo Uriah sentado na cadeira da professora com os pés na mesa.
-O que você quer?
-Nós havíamos combinado de almoçar, esqueceu?
Ele cruzou os braços sobre o largo peito.
-Não combinamos nada.
Derrubo os pés dele da mesa.
-Vamos almoçar de qualquer jeito. Você vai precisa comer eventualmente.
Ele parecia tão despreocupado.
-Não, não preciso.
O pensamento de um bom hambúrguer vem a minha mente e minha barriga ronca alto , corpo traidor. Amaldiçoou.
-Isso diz totalmente o contrário. Você está com fome e eu também,e vamos pegar algo para comer .
Avaliu a situação por um tempo, pensando se realmente valeria a pena essa aproximação.
-Eu pago.
Ele avisa.
-Você achou que seria diferente?.
Pego minha bolsa e saiu antes dele,vamos para um restaurante a uma quadra da faculdade, nunca tinha ido lá mais sabia que boa parte dos estudantes frequentavam.
Eu havia pedido apenas uma salada e uma coca-cola diet, Uriah por outro lado havia pedido costelas e cerveja.
Tomara que entre para o livro dos recordes ,como a maior barriga de cerveja do mundo.
Praguejo e dou uma pequena risada.
-Algo engraçado?
Seus olhos azuis brilhavam com curiosidade.
-Não.
Respondo asperamente.
-Wow,Calminha ai. Só estava tentando fazer a conversa fluir.
-Você me chamou para almoçar, eu aceitei e foi apenas isso,não precisamos conversa.
O encaro e consigo ver meu reflexo em seus olhos.
-Hey Liv.
Connor Simpson, o garoto mais legal da faculdade me comprimenta,ele havia me beijado a alguns meses atrás quando fui voluntária na barraca do beijo.
-Hey Connor.
O comprimento de volta.
-Vai rolar um festa na minha casa hoje a noite, porque não aparece por lá .
-Não dá tenho que trabalhar.
Falo em tom de desculpas.
-Onde você trabalha,posso te busca depois do seu expediente.
Abro a boca para dizer a ele que no Stars,mais fecho de novo quando percebo que se ele freqüentasse saberia,se havia uma coisa que eu havia aprendido nesse curto tempo no Stars era que não se falava da existência do subterrâneo.
-É em long beach,me desculpe mais eu realmente não vou poder ir.
Me apresso em responde.
Olho para cima e vejo que o foco dele não está mais em mim e sim em Uriah. Eles pareciam participa de um concurso de quem pisca primeiro perde.
-Seu namorado?
Connor perguntou.
-Não.
Respondo,não sabia o que tava rolando mais a tensão pairava no ar.
-Você acha que eu vou deixar, você fazer com ela o que faz com as outras.
Uriah fala e Connor fica tenso.
-Eu sei das drogas nas bebidas e dos assédios que seus pais jogaram para de baixo do tapete.
Uriah diz ficando de pé.- Por isso só um aviso eu tenho para te dá, fique longe dela ou eu te quebro seu bosta.
-Como assim assédios e drogas?
Pergunto confusa,o bar inteiro prestava atenção em nós.
-Connor Simpson é um filho da puta,que para pegar garotas as droga, e depois as força a ter relações sexuais, e ainda é burro o bastante para mandar essa papo pra cima da minha garota.
Uriah explica colocando o corpo na minha frente de forma protetora.
-Isso é verdade?
Pergunto com nojo.
-Não. Esse filho da puta é louco.
Connor diz alto com um sorriso nervoso no rosto.
-Sério?
Uriah pergunta se virando,e me pegando pela mão, eu consigo ver exatamente o minuto que Connor ataca por trás. Talvez ele nunca tivesse visto Uriah lutar mais eu já tinha visto o bastante para saber que aquilo foi um grande erro.
Tudo vem depois em câmera lenta,Uriah desvia no último segundo do soco se jogando para o lado e usando o cotovelo para acerta qualquer parte de Connor, que não consegue desviar recebendo a cotovelada no nariz pude ver o sangue espirrando, Uriah se prepara para outro ataque quando Connor dá a ele uma rasteira fazendo os dois caírem, olho em volta para alguém que quisesse separar aquela briga mais todos estavam estáticos como eu,a não ser pelos gritos de apoio. Quando levo minha atenção de volta para os dois ,Uriah está por cima socando Connor no rosto.
-Para Uriah.
Peço mais ele não escuta forço meu pés a andarem e vou para trás dele,quando ele levanta um pouco mais o braço eu seguro.
-Por favor para. Uriah.
Digo colocando a mão no ombro dele e ele para instantaneamente,o rosto de Connor tinha muito sangue, fora o nariz eu não sabia de onde mais ele estava arrebentado.
Uriah sai de cima dele pega minha mão, e me leva para fora do bar,havia algo entre nossas mãos quente e pegajoso,não me atrevo a olhar para baixo sabia que era sangue. Em vez de andar em direção ao carro,ele me puxa para duas ruas acima,para um beco. Ele encosta em uma das paredes e eu fico olhando-o,ele respirava com dificuldade parecia realmente cançado, avaliu seu rosto mais não tinha tantos danos apenas o lábio aberto.
-Ei tudo bem, você me salvou dele.
Tento chamar sua atenção, ele me olha e seu olhar suaviza. Seus lábios quase formam um sorriso.Ele me puxa contra seu peito e coloca os lábios na minha testa.
-Por favor não se afaste,eu preciso do seu cheiro em mim de novo, preciso do seu calor,eu morri todos esse tempo quando acordava e não te via ao meu lado, eu fui o maior filho da puta que já existiu você tem razão.Eu posso ser difícil de lidar mais eu te amo tanto, essa é a minha única explicação.
Ele havia me prendido contra ele com as mãos firmes em cada lado do meu quadril. Eu descansei minha cabeça no seu peito,e podia ouvir o seu coração acelerado. Não me movi,depois de alguns minutos assim percebi que o seu coração havia se acalmado e a respiração voltado ao normal.

O Sabor do Problema.Where stories live. Discover now