𝗔𝗖𝗧𝗜𝗡𝗚, 𝘩𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘱𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳

𝙞. QUEM É ELA?

Viagem para Hogwarts

Todos têm uma missão no mundo, fazer algo que goste, mesmo sendo punido por isso. Você apenas escolhe o que mais lhe deixará feliz. Porém, outras pessoas não tem uma opção, e são julgadas e aterrorizadas para fazerem o que os outros querem.

Provavelmente se fosse com você, não iria gostar de ter que conviver com pessoas temidas e assustadoras. Mas para Nash, essa era a convivência no mundo, brigas e feitiços eram lançados todos os dias, e o que não faltava eram ameaças.

Assim foi criada a coragem e determinação de apenas uma menina pequena com dezesseis anos. "Você foi feita para ser da sonserina, onde habita os maiores e mais poderosos bruxos, então mantenha a cabeça erguida, e mostre sua força" Era o que seu pai dizia quando tinha seis anos, e isso sempre foi uma frase inspiradora para a pequena, que agora, estava prestes a embarcar no trem, em direção a Hogwarts.

O sonho de Nash sempre foi estudar e virar uma pessoa sábia, e sua escola preferida sempre foi Hogwarts, onde seu pai estudou. Mesmo sendo difícil entrar na escola faltando dois anos para acabar as aulas, ela precisava fazer seus deveres familiares.

O que com certeza as pessoas não esperariam, era que uma menina tão doce e meiga como Nash, seria filha de Lord Voldemort, sendo uma vantagem. A menina estudaria o tempo necessário para achar pistas e se aproximar de Harry Potter, o inimigo de seu pai.

Antes mesmo de ir para a estação de trem, já sabia que o plano havia começado com o desastre na Copa Mundial de Quadribol, muitas famílias foram atacadas, mas, por uma boa causa- na visão de Nash.

— Ok, pequena! — A voz de Narcisa era baixa, para poucos ouvirem, já que a estação estava cheia de crianças com seus pais — Sabe o que fazer, mostre-se confiante, afetuosa, amigável e qualquer breguice que possa fazer Harry Potter ser atraído por você.

— Sim, senhora.

As mãos geladas da adulta bateram nas costas de Nash, dando um apoio moral, mesmo sendo pouco. A pequena, aguardava esperançosa a estação de trem, na plataforma ⁹¾. Enquanto Narcisa se escondia por um pano enrolado em torno de sua cabeça, e um óculos escuro, no qual era ótimo em disfarces.

— O trem chegou — A voz de Nash saiu mais animada do que o normal, mas ela logo voltou a postura séria, virando-se para Narcisa — É agora.

— Eu sei, pequena — Os olhos da mais velha brilhavam de orgulho e esperança para conquistar o que queria, e também porque mesmo com o coração malvado, sempre apoiou Nash — Lembre-se, faça o que deve fazer, fale o que deve falar, e obedeça seu pai em todos os momentos. Estude, pois sei que esse é o seu desejo no momento.

O toque de duas mãos foi o ponto final para Nash, na qual sorriu e se virou, segurando suas malas, que foram levadas por um homem qualquer no mesmo momento. Crianças corriam para dentro do trem, e a pequena andava lentamente, processando os momentos que estavam prestes a acontecer. Quando se apoiou no metal da porta, para entrar, virou-se pela última vez.

Narcisa continuava a olhando, e com um leve movimento colocou seus óculos na ponta do nariz e piscou. Nash sorriu sem mostrar os dentes e assentiu com a cabeça, entrando no trem de vez.

A porta fechou-se, e o movimento do trem partindo fez Nash se desiquilibrar. Seus cabelos ruivos estavam presos em um coque caído, quase como um rabo de cavalo. Sua roupa marrom dava um clima misterioso no corredor do trem, que parecia até vazio. Passando de cabine por cabine, finalmente achando uma vazia, a pequena apenas puxou a porta e se jogou no banco pequeno, que na verdade era duro como madeira, mas não doeu tanto. "Finalmente, Finalmente!"