𝙞𝙞. AMIGOS...?

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Naquele outro dia, Nash abriu seus olhos com uma visão que não esperava ter. Antigamente acordava e olhava o seu quarto com poucos móveis e um espelho que refletia a luz do sol, brilhando os cabelos vermelhos da pequena. Mas apenas sentiu o macio de sua cama, com barulhos de passarinhos cantando. Bom dia querida Lufana!

A ruiva se sentou na cama para repensar sobre o que tinha acontecido em apenas uma noite. Após o jantar, não falou com Draco, apenas trocaram olhares discretos. Nash sabia que em algum momento ia precisar falar com seu pai sobre a decisão das casas, mas ignorava.

Se levantou e foi ao banheiro lavar o rosto com a água morna, e também tomar um banho rapidamente. Em poucos minutos, já estava arrumada com seu uniforme amarelo, olhando-se no espelho, e vendo cada detalhe da vestimenta.

Seus cabelos caíram bem no tom amarelado, e seu sorriso era esplêndido com a combinação de cores. Pegou seus livros pelo braço e apoiou a varinha no bolso de sua capa. Respirou fundo e saiu da comunal, vendo os alunos andando em grupos para o Salão Principal.

Andando pelos corredores, via amizades entre sonserinos e lufanos, grifinórios com corvinos, tanto quanto inesperado.

— Olá Nash — A voz de Draco surgiu por trás da pequena, fazendo sua mente se arrepender de ter pegado esse caminho — Surpreendedor a filha do Você-sabe-quem, ser lufana! Uma casa tão inocente.

— Não enche Draco! — Revirou os olhos — Eu sei que vai ter complicações, mas... pense comigo. Uma Lufana é considerada uma pessoa inocente, como você mesmo disse. — ela sorriu — Harry Potter confiará em mim mais do que um sonserino qualquer.

Os dois andavam lado a lado, arrancando olhares assustados. Draco permaneceu em silêncio até chegarem no Salão Principal, onde ambos os dois se olharam.

— Sabe que estamos juntos nessa, não sabe?

— Sempre estamos juntos, e eu espero que entenda como isso é importante para mim. Finalmente estou sendo útil pro meu pai, e eu já fracassei sendo da lufa-lufa.

— Você não escolhe a sua casa, precisa entender isso.

A conversa entre os dois foi cortada quando chegaram na entrada do Salão Principal e todos que estavam ali olharam assustados para a conversa entre o sonserino malvado e a lufana novata.

Inclusive Harry Potter, que ignorava as reclamações de Ron sobre Nash estar falando com o "inimigo".

— Quantas vezes já te disse Draco? Me deixe em paz! — Ela gritou, e virou-se com um sorriso descarado.

Draco riu com o nariz e foi para a mesa da sonserina, onde seus amigos perguntaram onde que ele estava com a cabeça para falar com uma lufana.

Enquanto isso, Nash foi para a sua mesa com os livros na mão. Avistou Cedric, que apontava para um espaço ao seu lado e foi correndo animada.

— Bom dia — disse o loiro — Trouxe seus livros para o café da manhã?

— Não quero me atrasar para a aula do professor Snape, dizem que ele é rígido, e eu sou novata, ele vai puxar meu pé com certeza! — Ela disse, já mordendo uma maçã.

— Justo.

Os dois continuaram conversando enquanto o horário do café da manhã acabava, alunos se retiravam e os dois se levantaram juntos, falando sobre as matérias que eles gostam. Ambos se despediram e foram para lados diferentes do corredor, enquanto Nash se orgulhava por já ter um amigo de bom coração.

Chegando a sala, viu que havia poucas pessoas sentadas em grupos e conversando. Nash seguiu para uma mesa não tão longe do quadro e organizou seus livros, enquanto as pessoas chegavam. A garota lia as páginas dos livros quando viu mais livros sendo jogados na sua mesa.

𝗔𝗖𝗧𝗜𝗡𝗚, 𝘩𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘱𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳 Where stories live. Discover now