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Na sexta de manhã, todos estavam estressados!

Yan andava de um lado para o outro dentro do hospital legal da cidade.

Ele havia ido atrás dos melhores médicos naquele lugar, porém ele surtou quando a recepcionista mandou ele se acalmar.

A sorte é que ele havia ido com o Matt e com a SZ que conseguiram o controlar.

-Senhor, por aqui!- Um médico aparece e os três seguem ele para a sua sala.

-O que deseja?

-Eu quero todos os melhores médicos, com os melhores medicamentos e aparelhos para o tratamento de câncer!- Ele diz apoiando as mãos na mesa falando em um tom nada sutil.

-É para o senhor?

-Não!- Ele diz quase assassinando o médico com o olhar.

-Entendi...

-Entendeu mesmo? Se não entendeu diga que eu faço você entender em dois segundos!- Yan tenta avançar pra cima do médico, mas os amigos o impedem.

-Querem que eu traga um calmante?- O médico pergunta.

-Calmante? Eu vou dar o calmante com um ti...

-YAN!!!- Lara aparece na sala do médico surpreendendo a todos.- Senta a bunda nessa cadeira, já!- Ela manda e ele faz.

-Você vai arranjar tudo o que ele pediu, ainda hoje!- Lara diz se aproximando do médico com um ar de autoridade.

-Mas...

-Mas?- Ela tira a sua pistola que estava com um silenciador da bolsa e aponta para ele.

-Eu farei, senhora!

-Ótimo, vamos embora!- Lara diz para os três e sai da sala.

[...]

Lia havia chegado na praça, estava escuro e um pouco frio, até que ela vê uma pessoa sentada no banco da praça.

Ela decide ignorar a presença dele e começa a caminhar em direção a sua casa, mas acontece que por algum motivo ela não lembrava onde sua casa ficava.

-Ei, psiu!- O homem que estava sentado no banco levanta e anda em direção a Lia.

Ela coloca a mão na sua cintura, mas ela não sente sua arma...

-O que foi?- Ela pergunta.

Ela não conseguia ver seu rosto, pois ele estava numa parte mais escura e também estava com o capuz do moletom tapando metade do seu rosto.

-Filhinha...- Ele diz e tira o capuz andando rapidamente na direção dela.

Rapidamente ela segura o braço dele e torce fazendo ele grunhir de dor e logo em seguida ela dá uma rasteira nele fazendo ele ir diretamente para o chão.

-Quem é você?- Ela pergunta autoritária.

-Não lembra de mim? Ah, lembrei que sua mãe me matou antes de você nascer...

Lia arregala os olhos e dá alguns passos para trás.

Analisando o rosto dele, ela percebe que ele parece familiar... Ela já viu ele antes, talvez em uma foto?

-Você não é meu pai!! Eu NÃO tenho um pai.

-E você foi feita como, filhota?

-Já ouviu falar de genitor? Pois é... Eu e minha mãe preferimos chamar de doador de sêmen.- Lia diz dando de ombro.

-Sua mãe...

-Não se atreva a falar sobre a minha mãe, eu nem te conheço e posso facilmente te matar!- Lia diz o olhando de forma ameaçadora.

CULPADA: DEPOIS DA VERDADE Lv2Where stories live. Discover now