Banheiro

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Rafaella gemia toda vez que Bianca passava aquele maldito chicote pela sua bunda e, então, o estalo soava. Ela já não tinha mais forças para gritar, tudo o que ela queria era Bianca dentro dela, a fodendo com força, muita, muita força.

Bianca puxou seus cabelos e a fez olhar para trás, encontrando seus olhos castanhos.

- Você pertence a quem, Rafaella?

Ela não conseguia falar, não conseguia fazer nada a não ser chorar, e suar. Ela nunca tinha suado tanto na vida, nunca tinha ficado tão excitada na vida.

O chicote estalou em sua bunda novamente, causando uma dor em que foi impossível não gritar.

- Me bata, me bata novamente. - ela implorou. - Eu preciso sentir isso de novo.

E Bianca o fez. Bateu nela, com sua mão dessa vez, a fazendo agarrar a cabeceira da cama.

- Fique assim. - a carioca ordenou e saiu de cima de Rafaella, indo até uma mala pequena e preta no quarto. A mesma de onde saíra aquele chicote. Ela viu Bianca tirar dali uma venda e algemas de seda, voltando depois a se posicionar em cima de Rafaella, deitando seu peito em suas costas lentamente.

Ela colocou dois dedos na entrada da maior, sem avisar, a fazendo gritar de prazer.

- Shhh... - Biamca falou próximo ao seu ouvido, enquanto movia seus dedos dentro dela. - Quanto mais você gritar, pior será.

Rafaella assentiu e começou a apreciar a sensação dos dedos de Bianca, jogando a cabeça para trás e gemendo. Sim, aquilo era bom, muito bom.

Mas Bianca tirou os dedos de dentro dela, a fazendo respirar fundo, chateada. Ela colocou a venda em seus olhos e amarrou firme, puxando seus cabelos novamente, a fazendo inclinar o pescoço.

- O que você é, Rafaella?

- Uma garota má. - ela respondeu, sem forças.

- Fale mais alto, você não é muda, caralho! - ela deu um tapa em seu rosto.

- Uma garota má! - Rafaella respondeu, sentindo as lágrimas molharem a venda. Seu corpo todo ardia, e ela ainda não tinha Bianca dentro de si.

- Ótimo. - a carioca respondeu, colocando as algemas em suas mãos, a prendendo junto a uma das pequenas colunas da cabeceira da cama. - E o que garotas má merecem, mesmo?

- Apanhar. - Rafaella respondeu.

- Exato. - Bianca falou e Rafaella sentiu o chicote estalar em suas costas, a fazendo se arquear e arfar. O dedo indicador de Bianca desceu pela marca do chicote, fazendo sua pele arder. - Eu não sou tão ruim, então, apesar de ter cogitado e aprovado a ideia, não vou te foder muito forte.

Rafaella não falou nada, só empinou mais sua bunda para os quadris de Bianca, que a apertou, descendo de cima dela depois.

Rafaella estava agoniada para saber o que Camila iria fazer, porque não podia ver, mas ela conseguia ouvir seus passos pelo chão e o barulho da mala sendo aberta e fechada novamente. Ela sabia que quando um sentido é bloqueado, os outros quatro se aguçam, e essa era a razão pela qual ela queria que Bianca a tocasse mais e mais, e também pela qual ela conseguia ouvir tudo o que ela fazia, conseguindo as vezes até ouvir sua respiração.

Mas uma coisa que ela não conseguiu ouvir - nem sentir - foi Bianca subindo de volta na cama. Só se deu conta de que ela estava ali quando sentiu os dedos dela colocarem algo dentro de sua entrada, algo meio gelatinoso e em formato de esfera. Ela nem se atreveu a perguntar o que era, só se inclinou para o toque de Bianca.

Tudo Sobre VocêWhere stories live. Discover now