Em Boas Mãos

1.9K 162 29
                                    

Sumário:

A primeira vez que o Dr. Stephen Strange conhece Peter Parker, o menino tem dez anos.

..........

A primeira vez que o Dr. Stephen Strange conhece Peter Parker, o menino tinha dez anos.


Peter está sentado no posto de enfermagem do Hospital de Nova York, parecendo pequeno na cadeira ergonômica e olhando fixamente para a tela do computador. Seus dedinhos dançam no teclado e pisca em intervalos regulares. Stephen fica surpreso ao vê-lo e franze a testa. Ele não está acostumado a ver crianças - apenas quando vai operá-las. O menino está sozinho, uma rápida olhada ao redor da sala mostra que ninguém estava prestando atenção no menino.


"O que você está fazendo?" Stephen pergunta, as palavras saindo duras e cortantes. Ele pisca, esquecendo-se de fazer sua voz suave para a criança, mas há uma irritação persistente de pais deixando seus filhos sozinhos em um hospital de todos os lugares. Ele não tem tempo para brincar de babá.


"Estou coletando os dados do paciente e colocando-os no sistema" Peter pisca para Stephen com os olhos arregalados. "Não é um sistema muito bom."


"Não é?" Stephen arqueou uma sobrancelha, não esperando que as palavras saíssem da boca de Peter.


"Não. É muito mais complicado do que precisa ser "Peter franziu a testa, olhando brevemente de volta para a tela do computador. "Aqui, se você apenas fizesse isso."


Stephen franziu a testa enquanto contornava a mesa até que deu a volta para espiar o computador. Ele observou quando Peter digitou no teclado e seus olhos se arregalaram brevemente quando a maneira excessivamente complicada de inserir dados foi consertada por uma criança.


"Pronto, veja. Não é mais fácil?" Peter perguntou, olhando por cima do ombro para Stephen.


"É" Stephen esboçou um pequeno sorriso. "Qual o seu nome?"


"Peter Parker" Peter responde. "Quem é Você?"


"Doutor Stephen Strange."


"O neurocirurgião" exclama Peter, saltando em sua cadeira, seu rosto iluminando-se. "Eu li sua tese. Foi muito interessante."


"Você leu minha tese?" Stephen perguntou, surpresa inundando seu corpo. Não é sempre que alguém podesse surpreendê-lo. "E você entendeu? Quantos anos você tem?"


"Eu tenho dez anos" disse Peter. "E minha tia me ajudou com algumas das palavras que eu não entendi."


"E quem exatamente é sua tia?" As sobrancelhas de Stephen se juntaram com mais força. "Como você chegou aqui?"


"Eu vim com minha tia."


"E quem é?"


"Sou eu" veio uma nova voz.


Stephen se virou para ver a enfermeira May Parker caminhando na direção deles com uma garrafa na mão. Stephen gostava de May Parker. Ela não se deixou levar pelas fofocas do hospital. Ela tinha uma coluna vertebral e não se encolheu sob o absurdo burocrático que governava o hospital. Ela tinha um espírito como Christina. May Parker era uma das poucas pessoas de quem Stephen gostava no hospital.


"Aqui, querido" May entregou a garrafa a Peter, que Stephen podia ver agora era algum tipo de bebida com leite com chocolate. "Espera aí, você tem feito meu trabalho para mim?"


Peter pegou a bebida, parecendo envergonhado. "Eu queria ajudar."


May revirou os olhos.


"Ele tornou o sistema eficiente" acrescentou Stephen. Ele se endireitou ainda mais e sorriu para os Parker. "Estou ansioso para ver o que você fará no futuro, Peter. Se você me der licença, preciso encontrar Christina."


Com o tempo, Stephen havia esquecido o encontro, mas enquanto observava Peter Parker agora, de pé sobre os alunos agora inconscientes do Kamar-Taj, efetivamente puxando Stephen, Wong e Tony para fora do feitiço em que estavam envolvidos, ele se perguntou como poderia esquecer.


"Isso foi incrível!" Peter gritou, saltando para ajudar Tony a se levantar. "Sr.Stark! Você viu aquilo?"


"Sim, garoto" disse Tony, sua voz tensa. "Eu estava lá."


"Certo" Peter saltou para cima e para baixo na ponta dos pés. "Mas você viu? Eu estava tipo." Peter fez algum movimento com as mãos.


Tony bufou, puxando Peter para um abraço rápido. "Sim. Você foi uma criança incrível. Bom trabalho."


Peter sorriu e se virou para Stephen e Wong. "Vocês estão bem?"


"Fui salvo por uma criança de 12 anos, o que você acha?" Wong resmungou, tirando a poeira de suas vestes.


"Tenho dezesseis anos" corrigiu Peter, levantando um dedo. "E meio."


"Isso não ajuda no caso, garoto" Tony sorriu, jogando um braço em volta de Peter e o abraçando bem ao seu lado.


"Como você nos tirou de lá?" Stephen interrompeu, agachando-se ao lado dos alunos inconscientes. "O feitiço teria continuado mesmo se eles estivessem inconscientes."


"Eu encontrei em um livro," Peter sorriu e então seu sorriso vacilou. "Eu não - oh, eu não fiz algo para eles, fiz? Eu não quis dizer também. Eu só estava tentando te ajudar."


"Não, eles ficarão bem" assegurou Stephen a Peter antes que ele entrasse em pânico. Peter simplesmente os nocauteou quando os prendeu. "Este livro, onde você o viu?"


"Na biblioteca" Peter mudou de um pé para o outro. "Desculpe, eu fui lá. Eu vou ... vou limpar a bagunça que fiz. Promessa."


Stephen sorriu. "Você nos salvou. Considere isso mesmo."


Peter relaxou de alívio e sorriu.


Mais tarde, quando Stephen criou um portal para Tony e Peter voltarem para a Torre, e os alunos foram contidos no Kamar-Taj, e ele e Wong estavam arrumando a bagunça que Peter havia deixado para trás, Wong fez uma pausa.


"Como Peter desfez o feitiço sem nenhum treinamento?" Wong perguntou.


Stephen sorriu enquanto colocava outro livro na estante. "Ele é inteligente. E eu nunca vou esquecer novamente." Ele voltou seu sorriso para Wong. "Melhor ficarmos de olho no Sr. Parker. Eu acredito que ele vai mudar o futuro um dia."


Wong resmungou baixinho: "Ótimo, os mundos nas mãos de uma criança de 12 anos."


Stephen voltou para os livros, uma risada sob sua respiração. O mundo estaria seguro nas mãos de Peter Parker.


Nós esquecemo-nos do Peter ...Where stories live. Discover now