Park Jimin não conhecia nada além do limites da floresta ,mas conhecia bem a maldade humana.
Jeon Jungkook nunca acreditou em amor mas respeitava a família que o acolheu.
Uma Floresta misteriosa, um ômega rejeitado, um príncipe bastardo e uma prof...
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Três anos se passaram e como se era esperado, o Reino se expandiu.
Todavia como Jeon havia prometido à guardiã, maior parte da floresta permanecia intocada, apenas era retirado da mesma o que seria preciso sempre pedido a permissão da mesma e no caso de uma árvore, plantado outro no lugar.
No lugar do antigo tronco que fazia divisa entre os dois Reinos, uma bela ponte fora construída fazendo uma ligação entre ambos.
O Reino de Eclypsy agora não possuía apenas omegas, mas as leis inclusivas para os mesmo eram respeitadas.
Já no Reino de Persóis, enfim havia sido criado uma lei que proibia os maltratos contra os primogênitos omegas. Para poder acompanhar e ter certeza que a lei não fosse burlada, todo omega ao descobrir sua gravidez recebia acompanhamento do início ao fim da gestação.
O Rei Jeon e seu irmão Rei Namjoon, haviam juntos expandidos projetos que amenizavam os danos ao meio ambiente, logo boa parte de flora de Persóis estava sendo recuperada, assim como suas nascentes.
No presente momento a família real de Eclypsy estava no Reino vizinho, para a comemoração do segundo ano de vida do herdeiro de Persóis.
— Não corra pelos corredores Yeonjun!! — A rainha falava atrás do garotinho de cabelos prateados que ria sem dar ouvidos a avó. —Não digo que puxaste mesmo teu pai!
A mulher, colocou as mãos no quadril e então um outro corpo menor se chocou contra suas pernas.
— Mas o que?... — A rainha se virou logo avistando a pequena alfa se levantando. — Eunji, até você?
— Perdão vovó, mas eu preciso ficar atrás do Yeonju. Papai Jimin falou para eu não tirar meus olhos de cima dele. — Falou colocando os dedos nos olhos.
A rainha suspirou e então sorrindo estendeu a mão em direção a pequena. — Venha, vamos capturar aquele omegazinho e juntas vamos amarrá-lo em uma árvore.
—Mas Vovó, não podemos amarrar ele. Ele pode se machucar ao tentar sair.
A rainha riu. — Não vamos fazê-lo de fato meu amor, é apenas uma forma de falar. Sabe, ele parece muito com seu pai Jungkook.
— Papai Jimin disse que eu que apareço com papai Jungkook. — A menina falou com um bico.
— Me pareço, não apareço Eunji. — A rainha riu. - E sim, na aparência tu és uma cópia de teu pai, mas na traquinagem seu irmão se parece mais.
As duas seguiram de mãos dadas pelos corredores enquanto conversavam. De longe Jimin sorria ao vê-las ao que suas mãos acariciavam a pequena barriga, porém, um cheiro já muito familiar para o omega atraiu sua atenção.
Virando sua face para a direção contrária, observou Jungkook correndo em sua direção, os cabelos negros sobre seus olhos, parando apenas para lhe dar um beijo na testa.
