Capítulo 45 - Bombas

2.1K 276 183
                                    

Kara Zor-El | Point of View





Apolo estava jogado no sofá, levaria ele a noite para casa de Cat. Lukas estava sentado na mesa de centro, se Lena vê isso tem um colapso.

Sentei ao lado Apolo e ele ficou me encarando.

— Olá.

— Oi. – Respondi e ele pegou minha mão. — E as namoradas, pequeno? – Eu precisava falar disso com ele, tinha prometido a Cat que o faria, se ele contasse que nem toquei no assunto ela ficaria puta comigo.

— Mãe!

— Sério, pequeno.

— Eu não gosto de ninguém. Eu nem penso nisso.

— Porque estava assistindo pornô na casa de sua mãe?

Eu só fiquei curioso, meus amigos comentaram sobre pornô ai eu fiquei com uma cara de pateta sem saber o que era, mas fiquei concordando pra não ser zoado, mas eu nem vi graça naquilo. – Arqueei minha sobrancelha.

— Sério? Não gosta de ninguém mesmo?

— Não. – Ele disse e eu fiquei encarando ele. — É errado?

— Não, só achei que já pensava nisso, pois na sua idade eu já havia me apaixonado.

— Já? Por uma garota? – Arqueei uma sobrancelha com a pergunta de Apolo e assenti.

— Sim, ela era minha vizinha e eu me apaixonei por ela.

— Vocês namoraram?

— Longe disso, ela não dava a mínima para mim. Jaime era popular, ela tinha amigas mais velhas e andava com uma turma de descolados. Quem era eu? – Falei dando os ombros.

— Quem perdeu foi ela. – Lena surgiu e sentou-se na poltrona. — Senta aqui com a mama, Lu. Mesinha não é banco. – Ele revirou os olhos, mas obedeceu a mãe.

— Mas é uma idade muito confusa, pois não ser correspondida era o fim do mundo, mas ao mesmo tempo não tinha muito motivo pra drama.

— Eu nem me lembro da minha primeira paixão.

— Você está noiva dela. – Ela revirou os olhos e mandei um beijo para ela. — O ponto que quero chegar é que mama e eu somos amigas de vocês, se sentirem qualquer coisa podem nos contar, não importa o quanto achem errado, nós vamos entender, pois já passamos por isso.

— Tudo bem, mãe. – Ele me abraçou e ficamos conversando sobre primeiras paixões, Lena ria muito quando eu contava das minha experiências frustradas, pois quando era mais nova eu não tinha muito jeito com as mulheres.



[•••]



Parei o carro na frente da casa de Cat e Apolo correu para abraçar a mãe. Peguei as mochilas dele e caminhei até ela. Ela me abraçou apertado e beijou minha testa.

— Que saudade de você.

— É uma menina. – Ela sorriu.

— Eu sei. Parabéns!

— Obrigada, Cat. – Toquei a barriga dela. — Logo vai ter uma amiguinha para minha menininha aqui. – Ela colocou a mão sobre a minha.

— Já estou desistindo.

— A mulher que casou comigo uma vez não é de desistir fácil.

— Já estou velha.

— Você está dando banho em muita novinha por aí, tem uma saúde de ferro e sempre se preocupou com a alimentação. Logo vai conseguir, não fique neurótica com isso.

REM - Adaptação KarlenaWhere stories live. Discover now