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Na França... 🗼

Kate conversa com uma amiga, no sofá de casa. Elas tomam chá com biscoito, servido por Mila, a empregada.

- Adorei os biscoitos!

- Obrigada. - Respondeu, mesmo que foi a empregada que os fez.

Elas conversam sobre várias coisas femininas.

- Adorei a bolsa. - Kate elogia.

- Ah! Comprei em uma boutique muito chique perto daqui. Super recomendo!

- Vou falar para Raul me levar lá.

- Faça isso! Além de bolsas, lá também vendem vestidos e sapatos lindos demais!

Nessa hora, Joseph aparece descendo as escadas e passando em frente à elas.

- Joseph! - Kate levanta-se - Que falta de educação é esta?!

- Desculpe, eu só estava indo... 

- Cumprimente a visita primeiro e vá brincar lá fora!

- Bon après-midi, madame. (Boa tarde, senhora) - Cumprimenta a visita.

- Bon après-midi! - Ela responde.

- Agora nos deixe aqui.

Joseph foi-se pela porta e Kate sentou-se bufando.

Emma achou Kate um pouco dura demais com o filho.

- Esse menino não tem jeito! Mas vamos continuar nossa conversa.

- Ele me lembra meu pequeno Victor.

- Mas acho que seu filho não lhe dá tanto trabalho quando o meu.

Emma ri.

- Ah Kate, toda criança nos dá um pouco de trabalho. Mas no final vale a pena, pois são um pedacinho de nós no mundo e é bom demais amá-los e educá-los. No futuro eles sempre nos agradecem.

Kate ficou pensando nisso.

As luzes da cidade à noite, a torna deslumbrante, há alguns carros e carroças movidos à cavalo pelas ruas e pessoas voltando para casa, umas de mãos dadas e outras sozinhas.

No lar de Kate, Joseph diz que já vai dormir, subindo as escadas.

- Ok. - Ela responde.

Passado um tempo, Raul pergunta se o filho já foi dormir.

- Já subiu faz meia hora.

- Devia estar cansado.

- Não sei de quê.

- Vou pro quarto, me preparar pra dormir também. - Fala tranquilo, pois não quer discutir.

- Vá indo na frente, depois vou também.

Kate sobe para cima do quarto e vê seu filho dormindo descoberto. Ela entra e se aproxima dele, pega o cobertor e o embrulha.

Ela o observa dormir serenamente e suspira. Ela nunca foi uma boa mãe pra ele, sempre o rejeitou desde que nasceu e sua falecida mãe, Adelaide era quem cuidou dele, pois ela não tinha nenhuma experiência com crianças, mas agora o vendo ali, tão tranquilo e inocente, lembra que ele é só uma criança e que precisa do amor de mãe também, pois quando ele crescer poderá rejeitá-la também.

- Boa noite, filho. - Sussurra.

Ela sai do quarto e fecha a porta.

Na manhã seguinte, na hora do café, Raul está lendo um jornal enquanto toma seu café e Kate está sentada à sua frente, na mesa.

Reencontro [Livro 2]Where stories live. Discover now