11

19 2 24
                                    

Joaquim queria mexer o corpo e fez esforço para isso.

Irene entrou no quarto de Joaquim para abrir as cortinas como fazia todo dia e não percebeu que ele estava ficando consciente.

- Mãe! - Pedro Henrique a chama.

- Aqui, no quarto do seu irmão!

- Vistes meus sapatos?

- No armário.

- Não estão lá. Já procurei e não encontrei.

Irene vai até o quarto dele e abre o armário.

- O que é isto? - Mostra os tênis.

- Mas... Como eu não tinha visto?...

- Faltou olhar direito.

Pedro Henrique foi à escola e Irene ficou em casa a fazer as tarefas domésticas como: Aspirar o pó, Lavar louças, estender as roupas no varal, fazer a comida, etc.

Na escola do filho, Clarisse olhava para Pedro Henrique e ele evitava olhar para ela.

- Hoje teremos avaliação de português sobre o conteúdo da última aula. - A professora disse séria.

Um aluno conversava enquanto ela falava e isso foi motivo de repreensão por parte da professora, que era um pouco rude com os alunos.

- Felipe, preste atenção no que estou a falar!

- Me desculpe, senhora professora.

- Faça isso de novo e será expulso de minha aula. Isso serve para todos!

Haviam professores bons, mas haviam outros que castigavam os alunos quando estes não queriam saber de estudar.

- Muito bem. Vocês terão quarenta e cinco minutos para resolverem as questões. Eu ficarei de olho em cada um e se eu pegar alguém colando... Este irá sofrer as consequências!

- Entenderam?

- Sim, professora... - Os alunos respondem.

Ela começa a distribuir as avaliações nas carteiras.

No recreio:

Clarisse estava sendo perturbada por dois meninos mais velhos de outra turma.

- Cabelo bonito. - O tocaram.

- Me deixem em paz! - Apressou o passo.

- Está se fazendo de difícil...

Clarisse os encara.

- Deixem ela em paz!

Pedro Henrique vai até eles para defendê-la.

- Ninguém te chamou aqui, esquisitinho!

- Mas ela é minha amiga e vocês deveriam ter vergonha de a importunarem!

- Olha só para ti! Estamos em maior número aqui. - O ameaça.

- É... - O outro concorda.

- Não tenho medo de bobões.

- Como é que é?! - Os dois o cercam.

- Não os provoque, Pedro! Tu não podes contra eles. Vamos sair daqui. - Clarisse o segura.

- A bonita tem razão. Deixaríamos tu no chão. - Riem.

Pedro Henrique então dá um soco na cara dele com tanta força que o faz segurar o nariz.

Ele levanta-se, tira o óculos do rosto de Pedro e joga-o no chão, pisando e quebrando-o.

- Meus óculos!  e

Reencontro [Livro 2]Where stories live. Discover now