30° Capitulo

1 0 0
                                    

Olho para Wren enquanto ela está sendo cuidada, estou sentada perto de Pietro e suspiro quando ela me olha, desvio o olhar.

- Tudo bem? - Pergunta e eu deito em seu peito o sentindo me abraçar. - Está doendo.

- Eu estou bem, o remédio já fez efeito, ela está irreconhecível.

- Ele bateu muito nela, sabemos que ela não sabe lutar muito bem, ela é melhor na tecnologia e armas.

- Não deveria ter chamado ela...

- Ei, não é sua culpa, se ela não tivesse ajudado você poderia não estar aqui. - Fecho os olhos. - Tenta dormir um pouco.

Acordo depois de ter sido morta, gemo por causa do meu ferimento e olho em volta, todos me olham e eu tento acalmar minha respiração.

-Ei, tudo bem. - Fala Austin e eu suspiro o abraçando. - Tudo bem.

- Quando isso vai acabar? - Pergunto e ele beija minha cabeça.

- Se possível amanhã, já acabamos com quem estava por trás disso, agora só precisamos encontrar a cura e espalhar pelo ar.

Concordo e me levanto com sua ajuda, respiro fundo fechando os olhos, Pietro se aproxima e eu o olho, ele sorri beijando minha testa.

- Pronta para acabar logo com isso? - Pergunta e eu concordo.

Seguimos a caminho de onde os carros estão, Pietro pega a chave de minha mão e segue para o motorista, eu sento no passageiro e olho para fora enquanto dirige em direção ao aeroporto.

- Não enxergo nada - Falo enquanto sobrevoamos o gelo, tudo está branco. - Sabe onde fica o aeroporto?

- Sei, na esquerda. - Informa e eu olho vendo, aceno e logo aterrissamos. - Se não estiver bem, podemos...

- Amor, eu estou bem, apenas dores, mas já descansei por mais de 23 horas. - Falo e ele suspira se levantando me puxando, franzo a testa e ele me beija, me pega desprevenida e me empurra em direção a parede. - O que está fazendo? - Pergunto enquanto desce seus beijos por meu pescoço.

- Não quero que se machuque mais. - Fala e eu o olho. - Vai ter muitos guardas lá dentro para proteger a cura.

- Vamos todos ficar bem. - Falo e ele concorda. Saimos da cabine e descemos as escadas, encontramos todos e vejo Will deitado. - Tudo bem ai?

- Vou ficar aqui com ele, não pode ir. - Diogo fala e eu cruzo os braços. - Sabe como ele é frágil.

- Ele é o único que sabe ao certo como injetar a cura. - Austin fala o olhando.

- Eu ensino. - Fala e começa a explicar, cruzo os braços tentando processar tudo.

Olho em volta atirando em alguns que aparecem, vejo um carro para andar na neve e dou um sorriso para Pietro que revira os olhos, entramos e eu dirijo para onde Wren fala, fico a olhando pelo retrovisor e ela da risada do que Aidan fala.

- Ela está bem. - Pietro acaricia minha coxa e eu o olho. - Já está medicada.

- Chegamos, fiquem atentos a tudo. - Falo e descemos do carro, miro olhando em volta e não vendo nada.

O chão se abre com nós em cima, logo descemos para o subsolo, observo enquanto todos descem e seguimos pelo corredor, Will disse que a sala onde fica a cura estão no terceiro andar, no caso dois andares a baixo desse.

- Juntos. - Austin fala e eu concordo, descemos as escadas e entramos em outro corredor. - E agora? Onde vamos?

- Uma boa pergunta. - Falo e ando para a esquerda. - Vamos torcer para que seja desse lado. - Digo e Pietro da um sorriso.

- Muito fácil. - Fala ao meu lado e eu olho para a porta e abro vendo que tem uma geladeira, olho vendo que tem um frasco na cor roxa. - Impossível.

- Não temos tanta sorte assim. - Falo e ele concorda, aponto para a maleta e pega, eu coloco dentro e fecho, olho para todos.

- Estamos a um andar do local. - Wren fala e eu suspiro, pensa.

- Temos que encontrar as câmeras, assim vamos saber onde todos estão. - Ainda sugere e eu nego.

- Vamos ficar juntos, não sabemos quantos tem. - Falo discordando.

- Então vamos seguir, atentos a tudo. - Pietro fala e eu concordo, saímos da sala e seguimos pelo corredor, descemos algumas escadas e eu tento ignorar a dor. - Merda! - Falo quando olhamos vários corpos.

- O que aconteceu aqui? - Pergunta Austin e eu nego não sabendo.

- O andar está liberado. - Ouvimos e miramos, olho para um cara. - Opa, sou o seu anjo da guarda. - Fico mirando.

- Quem é você? - Pergunto me aproximando. - Nome.

- Achei que se lembrava de mim, bebe. - Engulo em seco e ele sorri. - Ola.

- Merda, o tempo todo era você? - Abaixo a arma e ele da de ombros.

- Não tinha como abandonar o amor da minha vida.

- Idiota, você gosta da mesma fruta que eu. - O bato e ele me abraça. - Senti sua falta.

- Eu também bebe, quando eu descobri que estava viva decidi trair eles, desde o começo não aceitei esse plano, mas no fim, era o meu tio.

- Matei o seu tio. - Informo e ele sorri. - Foi mal por isso, mas ele mereceu.

- Eu entendo, estão com a cura, então tomem cuidado, eu vou com vocês, conheço isso como a palma de minha mão.

Ele vai na frente recarregando, Pietro está me olhando e eu o olho fazendo com que volte sua atenção para frente.

- É gay. - Falo ao seu lado e atiro em um que apareceu, ele me olha sem entender. - Maicon, é gay.

- Interessante. - Diz e vejo que ficou mais aliviado, descemos mais um andar e logo o tiroteio é ouvido. - Vai, daremos cobertura.

Pietro grita e eu corro para a sala, vejo o tubo e coloco o frasco, aperto os números que marquei em minha mão e então o botão verde, a maquina começa a apitar, ando de um lado para o outro e quando chega no 1 ela é injetada.

Saio da sala e dou um sorriso, corremos para fora e quando chegamos na neve vemos o exato momento em que a cura é explodida no ar e uma nevoa roxa começa a se espalhar.

- Finalmente acabou. - Pietro me abraça e beija minha cabeça. - Te amo.

- Te amo princesa. - Diz e eu suspiro, finalmente.

Devastated WorldTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang