020

53 6 0
                                    

╭──────────
╰ Chapter Twenty

⟨ 𝐋𝐞𝐞 𝐌𝐢𝐧 𝐇𝐨 𝐏.𝐎.𝐕 ⟩—————————

     Existem as consequências das dívidas. As dívidas em si já são uma consequência. Mas existem coisas piores, como as pessoas que são envolvidas nós acasos.
      Não tenho pais, irmãos, e não existe ninguém que virá no meu funeral.
      Meu noivado com Whan Youra já estava completamente arruinado, e não me arrependia de nada. Encontraria Ye Jin-Yun uma última vez, o assunto em questão, seria um presente. Um anel de diamante e ouro 18 quilates. Claro, esse tipo de presente é um dos mais caros, e minha fama por não pagar o que devo é bem conhecida.
        Dei minha palavra de que pagaria no final do mês, pagaria de maneira justa, por prometer a Ye Jin-Yun que seria uma pessoa melhor.
        Coloquei o anel no bolso do casaco assim que o vendedor me entregou em mãos.

Você é um homem desleal

       Antes que pudesse voltar a minha atenção ao vendedor, um punho atingiu a lateral da minha cabeça.

       Abri os olhos. Três homens me cercavam em um bêco. Mal reconhecia onde eu estava. Mas não era longe de onde originalmente estava antes de apagar.
        O vendedor me encarava de cima, com rosto á ssombra. Só dava para distinguir sua silhueta, porém eu tinha certeza de que ele sorria, e não de maneira gentil. Nada ali era gentil.

— Vai pagar o que deve?

      Prometi que pagaria, por que não confiam em mim? Caído de costas no chão, e virei a cabeça para esquerda e para a direita. Vi mais dois pares de tênis sujos. Não precisava ver os rostos para adivinhar que pertenciam aos ajudantes do vendedor.
       O local do golpe latejava. O pânico subia á minha garganta. O rosto do vendedor se aproximou. Senti a sua mão agarrar minha camiseta, apertando-a ao redor do meu pescoço.

— Você comprou a porra desse anel achando que deixaríamos que pagasse no final do mês? — ele me saco de outra vez. Minha cabeça bateu contra o asfalto — Eu quero o dinheiro, não suas promessas.

— Vou pagar assim que tiver o dinheiro... — a frase saiu estranha e arrastada eu estava com dificuldade para respirar

      O ajudante me puxou mais, levantando minha cabeça do chão. A minha camiseta ficou ainda mais apertada ao redor do pescoço.

Vai pagar? — ele me sacudiu e olhou para os outros dois, que agora eu via encostados nas paredes do beco — Vocês ouviram isso? Ele virou um cara honesto.

      Os dois sorriram

— Quando tiver o dinheiro, vou te dar a minha loja inteira, o que acha? Vai poder pedir em noivado mais de dez mulheres com tantos anéis. Você precisa entender, você não tem a fama de um cara honesto.

— Eu estou sendo honesto agora.

Nah, você merece pagar por tudo que deve. Não só a mim, mas por todos que você enganou.

      Ele me puxou pela camiseta para me colocar de pé. Balancei os pés, buscando apoio para não sufocar. Então ele me empurrou para trás, em direção a parede. Minha cabeça começou a rodar e quase perdi o equilíbrio, mas ele me segurou com força.
        Olha o redor em desespero, mas, eram só eles ao meu redor.

— Você está me ouvindo, seu meliante?

      Ele me empurrou com força contra a parede. Bate com a cabeça contra o muro e a minha visão ficou turva. Minha visão balançava diante dos meus olhos. As pernas relaxaram. Tive um relance de escuridão. Senti um forte tapa no rosto. Depois outro. Minha cabeça foi jogada para o lado. A pele ardia. Meus olhos voltaram a se abrir.
        O cara sorriu para mim. Agora eu conseguia ver o claramente. O cabelo grosso e escuro. Olhos castanhos assim como os outros dois. Só que os seus brilhavam com uma luz diferente. Luz morta pensei. Fria, dura, real.

𝙊𝙉 𝙏𝘼𝙍𝙂𝙀𝙏; 𝑙𝑒𝑒 𝑓𝑒𝑙𝑖𝑥Where stories live. Discover now