Capitulo 35

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Elizabeth estava na penitenciária e como e em inúmeros dias, pensava nos filhos, em tudo o que poderiam estar vivendo ao lado dela e, por uma incoerência, uma atitude impensada, estavam vivendo sozinhos no mundo. Gisele ainda tinha Marieta, sua avó, uma pessoa em quem Elizabeth confiava de olhos fechados, mas, e Diego? Como estaria seu filho?

- Como fui capaz de tirar a vida de uma pessoa? Como pude me tornar uma assassina? Como pude dar tanto desgosto para minha família de uma só vez?

Tinham tantas outras maneiras de resolver aquela situação e eu escolhi a pior de toadas, tirei a vida do meu marido e por consequência a paz de meu filho.

- Ah Diego, se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo de maneira diferente, twria até mesmo suportado seu pai me traindo, tudo pela sua felicidade.

Ela começou a pensar em Diego. Em seis anos que não via sua filho nunca se esquecera de seu aniversário:

- Meu filho, meu bebezinho agora está com quase dezoito anos de idade, falta apenas um mês. Como eu queria poder comemorar com você. Poder te dar um beijo, comprar un presente do jeito que você gostava. Nem se eu pedi seu perdão um milhão de vezes não será suficiente. Fui capaz de acabar com a sua inocência, tirei de você seu melhor amigo. Eu não devia ter feito isso com você.

Tudo o que Gilberto fez, fez direcionado a mim e não a você.

E as pessoas que te adotaram? Será que estão te dando amor e carinho? Será que você está sendo bem-tratado?

Não acredito que fui substituída. Mesmo assim, amo você. É por você e por sua irmã que ainda não me matei para sair desse inferno.

E como sempre fazia quando se lembrava de seus filhos, se ajoelhou e fez uma oração, pedindo proteção e felicidade para eles, sua mãe e até mesmo sua irmã. Apesar de tudo, desejava a felicidade de Marina. Só queria que ela se arrependesse e, nunca mais fizesse com ninguém o que fizera com Diego.

Uma carcereira passava no corredor e Elizabeth a chamou:

- O que foi?

Ela perguntou.

- Você pode me arrumar um papel? Quero escrever uma carta.

- Vou arrumar um papel, faça um rascunho e, vamos digitalizar e mandar para o destinatário.

- Tudo bem.

Elizabeth concordou. Depois de um tempo, a mulher voltou com papel e caneta:

- Aqui está.

Elizabeth pegou o papel e, começou a escrever a carta. Cada palavra que escrevia fazia seus olhos derramarem um rio de lágrimas. Não sabia se obitiria resposta, mas, tinha de fazer sua parte. Na última parte da carta que fizera para Diego, escreveu:

Independente do que acontecer, se me perdoar ou não, saiba que eu te amo, sempre te amei e sempre te amarei. Não há um só dia que eu não pense em você. Espero que no seu próximo aniversário eu esteja ao seu lado. Apesar de tudo, tenho muito orgulho de ser sua mãe!

Ela leu e releu carta, a beijou e entregou a carcereira esperando uma resposta.

Vocês lerão a carta completa junto com Diego!❤
Qual será a reação dele ao ler uma carta de sua mãe? Não se esqueça de deixar seus votos e comentários para eu saber o que estão achando e que acham que vai acontecer mais para frente 💛
Spirint @autorasamirarocha Insta de obras @samira_rocha_books

Um erro extremamente valorosoWhere stories live. Discover now