Capítulo 41

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Gisele aproveitou que Gustavo estava com Marina e descidiu:

- Vou ir ver minha mãe. A saudade que tenho dela é muito maior que o pânico que me bate quando penso que ela foi capaz de assassinar uma pessoa.

A moça pediu um carro de aplicativo e foi em direção a penitenciária. Elizabeth estava sentada em sua cama de forma aérea e parceria não pensar em nada:

- Elizabeth, você tem visita.

Comunicou a carcereira.

- Eu?

A mulher perguntou sem acreditar.

- Tem outra Elizabeth aqui? Acho que não, né? Agora vamos logo.

Pediu a mulher apresada e a mãe de Diego a acompanhou até a sala de visitas onde encontrou Gisele:

- Minha filha, minha filha veio me ver pela primeira vez em anos.

A adolescente de quinze anos que ela vira a seis anos atrás já não existia mais, já havia dado lugar a uma mulher formada:

- Filha! Filha! Minha filha, meu amor!

Ela disse e correu para receber o abraço caloroso que só a sua filha tihha.

- Mãe... Mãe...

A moça não conseguia formular uma palavra, apenas olhar em sua mãe, se sentir envolvida em seu abraço e sentir o seu perfume:

- Senta aqui, filha.

Pediu Elizabeth e Gisele sentou.

- Me conta meu amor, resume para mim tudo o que aconteceu na sua vida nesse meio tempo.

Pediu a mãe de Gisele.

- Não aconteceu nada demais, mãe, só ia para a escola e da escola para casa. Nunca tive muita vida social. Só ficava me perguntando o nome do meu pai, me perguntando onde ele estava enterrado para poder visitar o túmulo dele para poder visitar e fazer uma oração.... E daí tudo aconteceu:

A tia Marina chegou lá em casa e sem perceber jogou um balde de água fria em mim, me dizendo que você tinha atirado no pai do meu irmão...

Elizabeth interompeu a filha:

- No seu pai.

- Enfim mãe... Depois contou que o tio Sérgio tinha morrido em um acidente de carro e que o Gilberto era o meu pai, quer dizer, que ele tinha me colocado no mundo, né? Porque sinceramente, eu  nunca tive um pai.

Disse a irmã de Diego. Elizabeth pegou na mão da filha e pediu:

- Me  perdoa, filha? Eu não devia ter feito isso, cultivado um falso pai na sua cabeça. Não devia ter construído uma família ao lado dele e ter te deixado como "uma carta fora do baralho".

Se ele me amasse de verdade, teria te aceito, mas, ele nem teve tempo de saber que você era filha dele, e tudo por causa da minha imprudência, da minha covardia, do meu medo idiota de perder um homem que nunca me amou ou respeitou de verdade.

Pena que eu descobri isso tarde demais e tomei a pior providência possível:

Matei ele e junto com ele o amor do Diego.

Lamentou Elizabeth.

- Calma mãe, nem tudo está perdido, você vai ter chance de reencontrar o meu irmão e reconquistar o amor e confiança dele. É uma questão de compaixão, paciência e amor.

Disse a filha da mulher.

- Que palavras lindas meu amor, que cinselho caloroso.

Comentou a mãe da moça.

Um erro extremamente valorosoWhere stories live. Discover now