Capítulo 37

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Elizabeth estava na sua cama e pensava em tudo o que acontecera em sua vida. Como ela era feliz, como foi bom conhecer Gilberto, um jovem bonito, amoroso, com um semblante de uma pessoa boa. Como ela ficou feliz com sua grávidez, com a chegada de Gisele. Mas ela descobriu que o homem que amava poderia a rejeitar por causa de Gisele, sua primeira filha, a sua primogênita:

- O que eu fiz de errado? Por que será que não pude ter uma família feliz como as outras pessoas?

Ela se perguntou.

- Meus filhos com certeza me odeiam e eu não tenho mais ninguém? Por que? Por que?

Ela se perguntou.

- Será que Diego recebeu a minha carta? Será que ele vai me responder?

Ela se perguntou e como sempre acontecia quando pensava em seu filho, chorou sem parar. Enquanto isso, na casa de Baby ela conversava com sua mãe:

- Eu vou ser mãe de uma menina.

Ela disse com um sorisso no rosto e recebeu um abraço de sua mãe.

- Que bom minha filha. Você e Diego já pensaram em um nome para ela?

Perguntou a mãe da moça.

- Ainda não. Diego estava aéreo quando a gente saiu do consultório, ele me disse que estava pensando se nós seríamos bons pais para a nossa filha. Disse que não queria para ela o que ele passou com os pais biológicos dele. Hoje me mandou mensagem dizendo que ia até o orfanato onde ele morou para buscar uma carta da mãe biológica dele. Nem imagino o que está passando na cabeça dele agora.

Disse Baby.

- Tenho muita pena dele. É possível ver o sofrimento estampado no rosto dele.

Disse a mãe de e as duas ficaram conversando sobre diversos assuntos relacionados a grávidez da moça. Diego chegara ao orfanato:

- Seis anos... Lembro como se fosse ontem quando Ana Lúcia me disse que eu moraria aqui. Como será que ela está? Será que se lembra de mim? E a Márcia?

Ele se perguntou e decidiu que depois de pegar a carta de Elizabeth, iria até o conselho tutelar para ver se encontrava Márcia ou Ana Lúcia.

- Bom dia!

Ele cumprimentou a Célia que não o reconheceu.

- Bom dia, moço. Posso ajudar?

- Quero falar com a Simone. Ela está?

- Está sim. Como é o seu nome? Só para eu poder avisar quem você é?

- Diego. Eu morei aqui a um tempo atrás.

O rapaz explicou.

- Diego?

Ela perguntou.

- Sim, aquele que morou aqui a um tempo, chegou aqui arredio e você disse que seria uma pestinha difícil de lidar..

Ele lembrou.

- Eu disse aquilo, mas, não foi te julgando, foi pelo modo que você chegou aqui.

Célia esclareceu.

- Como se você não tivesse sido criança, não é mesmo?

Perguntou Diego e proseguiu:

- Agora já não importa o que você disse ou deixou de dizer, eu quero falar com a Simone, o assunto é sério. Você pode chamar ela para mim ou não?

Ele perguntou.

- Sim, claro. Entre. Você aceita alguma coisa? Uma água? Um café?

Célia ofereceu.

Um erro extremamente valorosoWhere stories live. Discover now