Ana Bonny e o Reino de Phelídia

Capítulo 2: Quem comanda os Mares

Costa Rica, 9 de outubro

Estava um dia calmo e sereno, se ouviam cantos de pequenos pássaros voando pela cidade, de repente um "Boom!" foi ouvido, o banco da cidade acabara de explodir.

Uma silhueta feminina surgiu da fumaça da explosão, deu o primeiro passo mostrando sua bota preta, salto alto, um estilo antigo para o nosso tempo, mas as roupas caíam bem na mulher e sua conservação lhe dava um aspecto de novo, o vento bateu dissipando a fumaça e cabelos ruivos balançaram com a ventania.

A mulher de perfeitas curvas, cintura fina, pele clara e olhos azuis, lábios carnudos e perfeitamente desenhados, esta é a Capitã Ana Bonny, uma pirata nata e muito temida.

De repente uma sirene soou. Um carro da polícia acabara de dobrar na esquina e estava vindo na direção dos piratas.

— Capitã! Polícia! — Disse uma mulher de cabelos loiros, esta pirata se chama Yohanna.

— Christopher, vamos! — Ordenou a capitã ao chamar seu marujo que ainda estava no banco.

O homem barbudo e musculoso saiu do banco em disparada e logo os três piratas começaram a correr e entraram em um carro estacionado do outro lado da rua, os piratas comemoraram com suas sacolas cheias de dinheiro.

— Pisa fundo, Lucca! — Gritou a capitã para o pirata que dirigia o carro.

Lucca, um homem preto com seu físico definido, uma camisa cobria seu rosto e deixava apenas seus olhos castanhos escuros amostra. O homem pisou no acelerador e partiu rapidamente na direção do porto.

— Yohanna, Christopher! Precisamos nos livrar desses policiais! — Disse a capitã ao sair na janela, começando a atirar nos policiais.

— Sim, capitã! — Disse os dois em uníssono.

A loira saiu na janela e atirou nos pneus do carro, a mesma acertou, o carro saiu descontrolado e logo bateu em um poste.

— Wow! — Fez a loira ao voltar para o carro.

A capitã fez o mesmo, podia-se ouvir a respiração desregulada da capitã Ana Bonny, grande era a euforia desse assalto.

— Capitã, mas um carro está nos seguindo. — Disse Lucca.

Quando o mesmo terminou de falar, balas começaram a ser acertadas no carro, os piratas se abaixaram.

— Mas que...

A capitã fora interrompida por mais balas atingindo o carro, a mesma apenas se abaixou.

— Esses caras estão me tirando do sério! — Gritou a capitã ao recarregar sua pistola e sair na janela e começar a atirar nos carros novamente.

— Eu tenho uma ideia melhor! — Disse Christopher ao recarregar sua metralhadora.

— Manda ver! — Disse a capitã ao voltar para o seu lugar.

Christopher saiu na janela e começou a atirar contra a polícia com sua metralhadora, o carro da polícia se descontrolou e bateu em uma loja. Logo após, o pirata voltou ao seu devido lugar.

— Bom trabalho, Marujo! Agora vamos para o navio antes que mais algum policial venha encher nosso saco. — Falou a capitã.

Lucca acelerou o que tinha para acelerar no painel do carro, e rapidamente chegaram ao porto onde seu navio estava disfarçado entre os outros. O motorista diminuiu a velocidade e estacionou o carro em uma certa distância do navio.

— Escondam o dinheiro na saca e se perguntarem estamos apenas carregando algumas roupas e mercadorias essenciais para o navio. Entendido? — Perguntou a capitã.