Capítulo 23 : Uma Vida Que Vale À Pena Ser Vivida

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Último Capítulo.

Kara se abaixou sob um galho enquanto Enzo seguia Outlaw pela floresta. Lena liderou o caminho para o local de fuga favorito deles; A cachoeira.

Fazia dois anos desde que elas se reuniram oficialmente, e então elas decidiram comemorar onde tudo começou. Elas também fizeram isso no ano passado, mas desta vez Lena estava sendo super reservada com seu presente de aniversário.

No ano passado, ela pelo menos deu a Kara uma dica sobre o que ela estava recebendo - um belo retrato delas juntas, bem como um lindo colar - mas este ano ela se recusou a dizer qualquer coisa sobre o presente.

— Lenaaa. — Kara reclamou de onde ela estava sentada em Enzo, afastando outro galho. — Você não pode me dar uma pequena dica?! — Sua curiosidade a estava matando; ela queria saber o que sua brilhante e misteriosa namorada tinha em mente para ela.

Lena olhou para sua amante com um sorriso, balançando a cabeça silenciosamente antes de voltar para frente.

— Estamos quase lá, então você vai ver. — disse ela com uma voz divertida. Kara gemeu alto, mas seu beicinho não a levou a lugar nenhum com a determinação de ferro de Lena.

Elas chegaram à cachoeira um pouco depois, mas Lena não saiu de Outlaw imediatamente.

— Meu presente vem em duas partes. — disse ela, virando-se para Kara. — e a primeira parte é um pouco grande demais para estar aqui. — Kara franziu as sobrancelhas, confusa com o que Lena quis dizer com isso.

— Aqui, siga-me; é apenas 800 metros adiante. — Ela chutou Outlaw de volta a uma caminhada, cruzando o rio raso e de volta para a floresta. Kara não tinha notado até agora, mas parecia haver um novo caminho que foi feito através da outra metade da floresta, levando às árvores.

Centenas de perguntas inundaram a mente de Kara, mas antes que ela pudesse descobrir qual ela queria perguntar primeiro, Lena parou Outlaw no meio do caminho.

— Vamos a pé; vai tornar a surpresa ainda melhor.

Ela desceu de seu garanhão preto, Kara seguindo o exemplo.

— Para onde você está me levando? — Ela perguntou, alcançando Lena enquanto continuava a descer o caminho.

— Você vai ver, querida. — Lena sorriu, mostrando suas covinhas que Kara adorava beijar.

Bufando com a resposta insatisfatória de sua amante, ela finalmente ficou quieta, confiando na relutância de Lena em lhe dar uma resposta direta.

Elas só tiveram que andar por alguns minutos antes que o caminho largo se abrisse em uma grande clareira cheia de flores.

Mas não estava apenas cheio de flores.

O esqueleto de uma casa grande e caseira estava no centro da clareira, aparentemente tendo acabado de começar. Havia equipamentos de construção e pilhas de madeira por toda a casa, embora parecesse não haver trabalhadores àquela hora da tarde.

Kara fez uma pausa enquanto olhava para a casa, as sobrancelhas se erguendo até a linha do cabelo enquanto olhava para a bela casa.

— O que... O que é isso? — ela questionou, desviando os olhos da cabana para olhar para sua amante, que estava observando sua reação.

— Uma casa longe de casa... Uma casa de férias, para quando não queremos lidar com o barulho da cidade e queremos apenas fugir juntas. Já acampamos nas cataratas algumas vezes antes, mas achei que seria mais confortável.

Lena deu a sua amante um sorriso de teste, ainda procurando em seu rosto algum tipo de reação. Kara olhou para a casa de campo, seu peito inchando com amor e alegria. Isso era tudo o que ela poderia esperar; um lugar que ela e Lena poderiam realmente chamar de seu.

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