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Era ele, Dylan!

Sem pensar, por um instante me coloquei de frente ao gato gigante. ( John)

- Calma, ele é meu... - estranhamente travei em dizer quem Dylan era.

-Eli..

- Não se aproxime, Dylan! - resaltei de costas o interrompendo qualquer ação que poderia vim do mesmo.

Não sentia medo do "Gato" fazer algo com Dylan, mas sim Dylan fazer algo com o "Gato".

- Oque ele é seu ? -  Ouvir mais uma vez a voz sem saber a sua origem, O "Gato" Permaneceu focado, aguardando o término de minha fala.

aquela voz masculina serena, mas olhando fixamente a face de John não via em hora alguma ao menos expressões de que estava se comunicando.

Estou tentado me recordar de como esta raça de felino se chama; claramente não era um felino comum Dentre o cotidiano das pessoas.

- Amigo! -  disse e vi sua face relaxar, ainda em modo de defesa em total desconfiança a presença de Dylan.

Após minha fala, sentir uma névoa pesada e negra atrás de mim; a energia densa de Dylan era notável, era nítido sua reprovação ao que eu disse.

- Eliza. - Me chamou e quando me virei, Dylan logo se sentou ao chão de cabeça Baixa.

- hahaha - Sua risada saiu aumentando gradativamente me fazendo arquear uma de minhas sobrancelhas.

Sua risada era constante e meio psicótica, não havia realmente graça em seu tom e sim um ar de raiva misturado com desamparo.

Não tinha sequer tempo de poder respode-lo, nunca o vi tão estéril.

- isso é ridículo! - disse com tom de desprezo como se tivesse cuspindo a própria frase.

Por um momento paralisei naquela situação meio icônica, que não estava esperando. Me mantive imóvel olhando sua reação estranha.

- Eu estou bem. - Respondi com um sorriso sem graça.

- Eu sei que está bem. - Me Cortou em seguida. - Sabe como é ridículo isso? - Questinou ainda com ódio nos  olhos.

Arregalei os olhos por um momento, não sabia de forma alguma decifrar oque estava acontecendo.

- você é patética Garota! - Xingou ainda na mesma posição.

Derrepente sentir seus braços  a minha volta, com um certo cuidado contendo sua força brutal.

Ele me abraçava como nunca antes.

- Você está maluca? - Questionou; desta vez apoiando suas mãos em meus ombros e abaixou a cabeça como se estivesse saindo de uma longa tensão.

- COMO VOCÊ SAI ASSIM? - Derrepente seu tom de voz ficou alto de reprovação fazendo meu coração disparar.

- VOCÊ SABE QUE VANCOOK ESTÁ TODA ATRÁS DE VOCÊ, E SIMPLESMENTE SAI? - ainda com a voz resaltante, ele tirou as mãos dos meus ombros e encostou na árvore de tronco largo e visivelmente antigo.

- Você poderia simplesmente ter morrido de uma forma ridícula nesse frio. - Disse com desprezo na voz.

Vampiros e demais sobrenaturais não tem emoções, isso foi oque ouvir em algum momento; estou disposta a me colocar de frente com esta tese e bater o pé firmemente.

Any realmente fez algo com Dylan, é notável e sem dúvidas que suas emoções em vezes ficam a flor da pele.

Mas isso tudo me faz pensar, e os outros? Será que realmente não tem emoções? Ou será que estão apenas adormecidas como uma mera maldição e estão despertando aos poucos.

Me arrisco a dizer que há uma grande chance de eu estar certa, acredito que nãosentido para fazerem tudo que estão fazendo, a não ser ser levados por alguma emoção, mesmo que são tão escassas.

-Dylan, eu...

- Me diz, o motivo que te levou a sair assim?  e quem é esse felino? - Perguntou serio.

-E-eu não sei! - gaguejei, claramente meu queixo estava batendo por conta do frio.

- Simplesmente acordei aqui, e o gato me ajudou a aquecer quando meu corpo estava imóvel. - Disse minha única verdade, enquanto tentava conter o frio cruzando os braços.

Por um momento seus olhos estavam fixos em Jonh, e lentamente voltou para mim.

- Você está me dizendo que foi salva por uma pantera do inferno? - Perguntou com sarcasmo.

o fato de seu tamanho ser além do normal, simplesmente um animal do inferno. A pergunta é clara, como ele nós seguiu até aqui?

- sim... - respondi ainda processando aquela informação.

- Eliza, Vamos embora! - Ordenou tirando sua jaqueta marrom e colocando sobre meus ombros. - a menos que você queira morrer de frio aqui.

Logo Jonh de levantou.

- Ele vai ir com a gente? - Dylan perguntou o olhando.

- Sim, Dylan. e ele chama Jonh. - Respondi

- Você já colocou um nome nele?! - Respondeu com sorriso ladino.

- Não, ele me disse. - Respondi como algo natural, logo em seguida vi que Dylan ficou imóvel.

Claro, como vou explicar que Jonh se comunicou comigo sem nem eu mesma saber como.

- Não me pergunte, eu não faço idéia, eu sei que ele tem uma consciência e sabe se comunicar de alguma forma. - respondi cortando suas Breves perguntas.

- Sente-se sobre mim, irei te levar. - Ordenou Jonh se colocando ao meu lado e ignorando a conversa entre mim e Dylan.

- Você aguenta meu peso? - perguntei e logo vi a expressão de Dylan mudar.

- Sim, seu peso é semelhante a uma pena se comparar ao peso de Yuki. - respondeu como algo óbvio.

- Você não vai subir neste gato. - Disse Dylan me olhando fixamente.

- Qual o problema? - Perguntei não entendendo.

- Por mais que ele seja um felino, não é um normal, é do inferno. Ele não é apenas uma pantera, Eliza. - Respondeu examinando Jonh que o olhava com seus olhos verdes gritantes no meio da neve.

- Oque quer dizer com isso? - Perguntei ainda sem entender muito bem.

Do nada sentir algo me empurrar por trás me fazendo cair de costas, percebi logo que era Jonh adiantando minha subida em cima dele.

- Vamos logo, não fique perdendo tempo ouvido esse pateta. - ouvir a voz de Jonh e me ajeitei agradeçendo o fato de Dylan não conseguir ouvir oque ele dizia.

Meu amor é um vampiro 2Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα