Show de intevalo

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Saí para correr no dia seguinte e pensei na noite anterior e em minha conversa com Blaise. Bati na porta dele depois de deixar Mi. Ele ficou surpreso, mas concordou em conversar comigo em um dos bares do hotel.

Ele ficou aliviado por minha decisão de contar a ela, mas eu sabia que a parte complicada seria a revelação. Blaise conversou comigo por várias horas, dizendo sem parar que eu tinha tomado a decisão certa. Até pareceu satisfeito com o prazo que dei: eu contaria a ela em três semanas.

O tempo todo, a ideia que passava por minha cabeça era principalmente "Não tenho mais todo o tempo do mundo. Tenho três semanas".

Deixei Blay e fui ao lobby tocar o piano do hotel. É claro que a única canção que me veio à mente foi a de Mi. Calculei enquanto tocava. Três semanas. Só 21 dias. Total de 504 horas.

Eu ainda não sabia como ia contar, mas de uma coisa eu tinha certeza: não contaria de jeito nenhum neste fim de semana.

Toquei por horas, deixando que a música tomasse minha mente, como Mi tinha tomado posse de minha alma. A cada nota, sentia que me acalmava mais. Quando voltei à suíte, sentia-me mais eu mesma do que me sentira em semanas.

Disse a mim mesma que eu ainda era a mesma mulher que sempre fui. A mesmíssima mulher. Só que agora tinha Mi em minha vida. Eu contaria a verdade a ela, nas próximas semanas e...

Bom, não sabia o que aconteceria então. Ainda não queria pensar nisso. Ainda tínhamos este fim de semana pela frente.

Terminei de correr e voltei à suíte. Parando no quarto de Mi, notei que ela ainda dormia. Que bom. Provavelmente eu tinha tempo para um banho antes de ela acordar.

Quando ela entrou na sala da suíte, eu tinha tomado banho e me vestido para o dia. Ela ficou na porta entre as salas de estar e de jantar, de calça, um suéter cinzento e um sorriso diabólico.

Soltei um suspiro de alívio. Pelo menos não parecia assustada depois do sexo selvagem da noite anterior. Ela parecia... Renovada... Satisfeita... E totalmente comível.

Ela dançou no caminho até o bule de café, serviu uma xícara e, Deus me ajude, rebolou. Quase derramei o café.

A marca da calcinha, idiota, ela está lhe mostrando a marca da calcinha. Mi queria um espancamento. Fiquei entorpecida em menos de três segundos.

- Hermione - falei calmamente. - Estou vendo a marca da calcinha?

Ela ficou parada por uns segundos. Só ficou parada ali e deixou que eu admirasse sua bunda. Coloquei a xícara de café na mesa diante de mim.

- Venha cá.

Ela se virou, ainda com o sorriso diabólico.

- Você está de calcinha. - Fui até suas costas. - Tire. Agora.

Com mãos trêmulas, ela abriu a calça e as empurrou até o chão. Sua calcinha foi junto.

- Fique em cima do braço do sofá, Hermione.

Ela se curvou sobre o sofá e empinou o traseiro. Dei-lhe um tapa forte.

- Não quero mais calcinha pelo resto do fim de semana. - Bati de novo. - Quando terminar, você vai para seu quarto e trará todas para mim. - Outro. - Só vai colocar de volta quando eu disser. - Mais um. - E não será no próximo fim de semana também. - Outro tapa. - Eu disse a você ontem à noite o que vai acontecer no próximo fim de semana.

Bati em sua bunda de novo. Sua pele assumia um adorável tom rosado. Passei a mão entre suas pernas. Merda, ela estava molhada. Sua bunda se empurrava para mim.

A Dominatrix - Pansmione | Parte 2/3Where stories live. Discover now