5• Dc ♚

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Ao chegar no baile prefiro sempre chegar na minha, quieto, sem chamar atenção, sem chegar causando.
Pra mostrar quem manda aqui não precisa de showzinho, quem sou eu mostro nas minha ação.

Subo com meus parceiros e meus seguranças, sei que chama atenção, mas o que tem de alemão que tenta vir pra cima de nós, que tenho que tá sempre em atento.
Comprimento uns parceiro e começo a beber algo que Digão trás pra mim.

Fico jogando algumas conversas fora só pra não ignora o pela saco do Gusmão, chefe do Mandela, cara mó chato na moral, velho só fala porra de tomar não sei onde, não sei lá mas o que. Por isso esse pela só vive caindo, por que só faz merda, não sabe esquemar os bagulho.

Olho todo o meu povo ali dançando e se divertindo, fluxo a todo vapor, não vejo nada que me atrai.

Na moral, hoje eu só quero beber e ficar de boa, só na minha, quero bagunça pra minha cabeça não.

Fico um tempo jogando papo pro alto e uma maluca que dei uns pega, não para de se esfregar em mim, sentando do meu lado dando mole pra caralho, mas não sinto nada por essa maluca, na moral não consigo ficar com uma mina por mas de duas vezes, não sou do tipo cachorro que vive de cachorrada, mas também não curto uma mina por mas de uma vez não.

Fico olhando pro nada só ouvindo as conversas dos moleque, vejo uma garota nova no camarote, não é lá essas coisa, mas é gostosinha, cara de patricinha.

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Tava de boa tragando meu Malboro, jogando pro ar quando a mina cara de patricinha se junta a roda, e pelo visto é conhecida da louca da Claíde.
Claíde é do tipo que gosta de umas aventuras, gosta da encrenca.
Ela fala por alto com ela e abraça com ela e ficam dançando. A novinha tem um rebolado, vejo que não sou o único a notar, os cuzão tudo babando na novinha. Bando de emocionado.

Cézar trás a mina em minha direção e apresenta a garota.
Pow tá de brincadeira que Cézar tem uma sobrinha gostosinha pra Caraí, e eu não sabia, mano a mina é filha do Marcinho, e eu achando que era Pati mas é cria da favela maluco.
Só falo por alto, não dou confiança e volto a tragar meu cigarro!

Ela fica dançando e de vez enquanto vejo ela me dando umas encarada, começo a jogar com ela, faço a mesma coisa, quando ela me olha disfarçado eu encaro na cara lisa mermo, ela acha que sabe brincar, vou mostrar quem sabe mais.

Depois de um tempo ela pergunta algo pro Cezar que aponta pro banheiro que tem ali no fundo do camarote.

Ela segue pro banheiro sozinha com um copo na mão... Levanto disfarçando, quando dou por mim já tô indo em direção ao banheiro, olho em volta e ninguém percebe.

Empurro a porta me escorando na porta enquanto ela tá dentro do reservado, jogo o cigarro no chão e piso em cima, encaro o chão... A porta abre ela sai baixando a saia.

_ AI CARALHO, QUE MERDA TA FAZENDO AQUI? EU VOU GRITAR SE NÃO SAIR.

Ela fala aos berros, mas era nítido o medo em sua voz... Levanto as mãos em direção a ela mandando ela baixar a voz.

DC _ Ei maluca, precisa gritar não mina, eu não vou te agarrar não tá ligado? Eu não sou esse tipo de macho não fia.

Falo encarando ela que se mantinha distante!

Dc _ Só acho que tava olhando demais pra mim, então isso acabou me chamando atenção.

Ela da um sorriso de nervoso e começa a lavar as mãos.

_ Só pode está bêbado, drogado algo do tipo Sr. Eu não encarei você não tá. Agora preciso sair, por favor. Eu não quero confusão pro meu lado não moço.

Dc _ Sr tá no céu, prazer, Dc!

Falo dando uma piscadinha pra ela e enfiando as mãos no bolso.
Ela caminha em direção a mim tentando me tirar da frente, sinto sua respiração ofegante, ela tem um cheiro gostosinho.
As mãos dela tremia, ela balançava a cabeça sem ter que me encarar, gosto dessas meninas tímidas.

Dc _ Se tu me der um beijo, aí eu penso em sair da frente!

Falo sem entender que merda é que eu tô falando, na moral, acho que colocaram alguma merda na minha bebida, só pode fi.

_ Moço, olha acho que o Sr está se equivocando, por favor, me deixa sair.

Ela fala impaciente, sendo educada, e já tiro as mãos do bolso e agarro ela sem da a chance dela gritar, espernear, e seguro uma mão na cintura a outra enfio nos cabelos dela e já parto pra cima beijando ela, bem rápido troco de lugar encostando ela na porta, prensando ela contra meu corpo e agarro sua boca num beijo.
Mano na moral, eu tô bêbado pra Caraí tio.
Ela não recusa o beijo, mas não retribuí com vontade, minha mão desliza pra coxa dela e já enfio debaixo da saia dela, ela prende com força as pernas não me deixando continuar a chegar onde eu quero.

A outra mão abaixo e seguro com força, mas sem machucar o peito dela e mordo de leve seu lábio.

Dc _ Mano tú tem que ser minha Caraí.

Falo sem ter controle na porra da língua, parecendo um viadinho sem noção, emocionado do Caraí.

_ Tá maluco?

Ela me empurra e rapidamente abre a porta e sai correndo me deixando na mão. Filha da puta, pensa que é quem essa louca? Se achando demais! Lá fora um monte de mina se matando pra da pra mim, essa magrela fazendo cú doce, louca do Caraí.

Mas se eu pego ela por aí de novo, ela vai sentar pra mim. Vou fazer essa mina minha, não vou forçar porque não sou um estrupador, e não aceito esse bagulho na minha quebrada. Mas ela vai implorar pra sentar pra mim.

RedençãoWhere stories live. Discover now