BLOOD IN THE WATER • JIKOOK αβΩ

"Mudanças internas"

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•°Jeon Jungkook°•

Já faz quase um mês que Jimin está em coma induzido.

Um mês que eu não consegui salvar o meu grande amor.

Os meninos estão bem. Eles choram chamando pelo omma, já estão falando algumas palavras muito bem e outras ainda estão aprendendo, mas Hyunna está fazendo um ótimo trabalho, lúpus tem que aprender essas coisas rapidamente, ou vão ficar atrasados.

Eu vou todo dia visitar ele. A marca ainda arde de vez em quando, mas sei que ele está se recuperando, posso sentir isso.

Quanto ao pai e a cadela nojenta?

Bom, eles estão trancados numa espécie de calabouço. De vez em quando eu vou lá conversar um pouco, mas sei que se matar, Jimin iria ficar com raiva por não ter ao menos assistido.

Minha sogra está abalada com tudo, não quis ver o marido e só vem aqui na mansão pra pegar meus filhos para passear as vezes.

- Jeon. - Lisa entrou na minha sala.
- Sim?
- Preciso da sua assinatura. - Falou. - Isso é para começar a construção dos restaurantes em Busan.

Assinei os papéis e ela saiu.

Respirei fundo.

Já está quase na hora de ir visitar meu Jimin.

Saio da sala e subo as escadas

- Isso, Abacaxi. - Hyunna dizia. - Repitam, abacaxi.
- A... Aba... Catchi... - Jason tentou.
- Aba... Abaca... Xi. - Jacob falou com dificuldade.
- Isso! Vamos novamente, abacaxi...
- Abacaxi! - Os dois falaram alto. - Abacaxi! Papa!

Sorri e fui até eles, que estavam sentados nas cadeirinhas.

- Vamos ver o omma? - Perguntei.
- Omma! Ver!
- Omma!

Eles estenderam os braços e eu os peguei, estavam bem maiores e mais pesados, o que é bom, pois como não estão mais tomando leite de Jimin, tive que ir ao pediatra e nutricionista para pegar uma dieta e fórmula para eles.

- Quer que eu os arrume? - Hyunna perguntou prestativa.
- Não precisa, eu faço, obrigada. - Falei.
- De nada, Jungkook.

E assim ela saiu.

Fui para o quarto, dei banho neles e os vesti devidamente. Jason chorou para colocar os sapatos, mas logo aceitou.

- E vocês duas hein? - Perguntei para lua e luna que estavam deitadas na cama.

Elas latiram e os meninos deram risada.

- Vou deixar vocês correrem lá no quintal, só até voltar. - Falei. - E nada de ir para dentro dos caminhões de transporte novamente.

Semana passada as duas entraram num desses caminhões e foram parar em Daegu, foi uma surpresa quando o nosso contato de lá ligou dizendo que duas cadelas grandes estavam rosnando para ele quando abriu para receber a carga de drogas.