23.indo embora.

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Pov Âmbar:

Bato a porta da minha casa com força desnecessária e corro para o quarto ao jogar minha bolsa em qualquer canto da casa.

Ouso passos até a porta e logo minha mãe a abre vindo até mim e me dando um abraço apertado chorando junto comigo.

Âmbar - isso não é justo mamãe, eu nem pude dizer a ele que o amo - digo chorando.

Mãe - eu prometo que isso vai passar Âmbar, vou estar com você - diz acariciando minhas costas.

Pai - nos estaremos com você meu amor - diz vindo abraçar nos duas.

Continuo a chorar mais do que deveria nos braços de minha mãe.

Deis de pequena sou muito emotiva mais hoje em si estava me sentindo como uma criança que perdeu seu doce favorito ou que quebrou algo importante, e eu só queria ele, e o coração que ele me deu mais eu o quebrei.

Âmbar - preciso tomar um banho - digo olhando minha mãe que chora comigo - pode me dar licença? - pergunto e ela aceita.

Mãe - tome um banho e durma um pouco, seu pai e eu deitaremos no quarto de hóspedes - diz limpando minhas lágrimas, concordei pois estava cansada de mais para pedir que eles dormissem no meu quarto.

Mamãe saiu do quarto e eu com o pouco de forças que tinha me levantei e fui tomar meu banho, tirei minha roupa e liguei a banheira colocando meus sais de banho.

Entrei na mesma depois de cheia e senti a água quente cobrir meu corpo me permitindo mais uma vez a chorar, mais agora sozinha.

Depois de demorar bastante em meu banho sai me secando e fui para meu closet, abri meu armário de blusas e me deparei com sua blusa branca de botões a qual fui obrigada e colocar, seu cheiro ainda estava presente e eu só consegui me consolar por alguns minutos antes de voltar a minha depressão que eu rezo para que seja passageira.

Abro minha gaveta de Lingerie vendo sua cueca destacada por cima das diversas calcinhas coloridas e rendadas, a pego e a coloca.

Me olho no espelho enguanto faço um coque despojado no cabelo, na minha vida toda nunca me vi assim, com tantas olheiras, cabelo bagunçado e vestindo roupas do homem que eu amo mais que que não posso tê-lo pra mim.

Me alto abraço com meus braços e caminho cheirando a gola da blusa até minha cama, me deito me cobrindo, porque por algum motivo me sinto fraca e com muito frio, mais tinha uma coisas que não saia da minha cabeça e que persuadia a acreditar que se houvesse 0,001 porcento de chances de Thomas não ser meu irmão eu faria de tudo para ficar ao seu lado.

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Uma semana depois:

Acabei de chegar em casa depois da minha faculdade, estava disposta a dizer oque queria para meus pais, por isso fui até a sala onde eles assistiam um programa qualquer.

Âmbar - eu vou fazer - digo jogando minha bolsa na poltrona ao lado, eles me olham sem entender - eu vou fazer o teste de DNA com o Thomas.

Mãe - pra que se torturar com isso minha princesa - minha mãe diz me olhando nos olhos.

Âmbar - eu quero ter a certeza que eu não tenho agora, quero saber se de fato somos família e quero saber se realmente tenho que deixar de amá-lo - digo chorosa.

Pai - deixe ela Eli - diz a minha mãe - estaremos aqui quando precisar querida - diz se levantando e vindo beijar minha testa.

Âmbar - não sabe o quanto isso é importante pra mim - digo sorrindo fraco - visitei uma clínica hoje e me deiram um saco para coleta de DNA - Digo pegando em minha bolsa.

Mãe - vai precisar de ajuda com isso? - pergunta minha mãe.

Âmbar - não, vou ir lá hoje dormir com Lari e farei oque for necessário para pegar seu DNA - digo disposta.

Pego minhas coisas e vou para meu quarto, tiro toda a roupa e vou ao banheiro tomar um banho rápido, saio do Box me secando e vou para meu closet.

Me olho no espelho e vejo as grandes olheiras, para amenizar passo uma base e um corretivo.

Prendo o cabelo em um coque espojado e coloco uma roupa mais largada, não queria ter que me arrumar muito.

Oque vesti:

Peguei minha bolsa e depois de me despedir dos meus pais estava a caminho da casa da Larissa, estáva indo para lá pela primeira vez depois do que aconteceu e eu estava quebrada por dentro

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Peguei minha bolsa e depois de me despedir dos meus pais estava a caminho da casa da Larissa, estáva indo para lá pela primeira vez depois do que aconteceu e eu estava quebrada por dentro.

Assim que chego paro em frente a grande casa bonita, e fico receosa em tocar a campainha, mais tudo vai por água a baixo quando o vejo sair da casa, seus olhos carregavam grandes olheiras só demonstrando oque eu já imaginava pois aconteceu o mesmo comigo com dias sem dormir, ele me olhou e pude ver o vazio que ocupava seu interior tirando as roupas amarrotadas e os cabelos bagunçados.

Ela abriu o portão e olhou em meus olhos, senti um frio percorrer minha espinha me deixando amedrontada por ter quebrado oque eu tinha de tão valioso, que ela o amor de Thomas.

Thomas - eu queria mesmo falar com você - diz com a voz rouca.

Âmbar - pode me dizer - digo segurando o choro.

Thomas - estou indo embora, daqui a duas semanas irei morar com Max em Paris - diz abaixando o olhar e pude flagrar uma lágrima cair - eu......eu queria não precisar mais não consigo te tirar da cabeça.

Âmbar - Thomas - digo baixo.

Thomas - Âmbar - olha nos meus olhos - me diga que quer que eu fique - diz segurando minhas mãos - se sente algo por mim por favor Âmbar, me peça pra ficar e eu o farei - chora me fazendo chorar também.

Âmbar - Thomas eu não posso fazer isso - choro - eu sinto muito mais se quiser ficar vai ser por sua conta e risco - digo e sua postura fica rígida enguanto limpa suas lágrimas.

Thomas - tudo bem - diz fraco - se você não sente nada por mim eu não posso te obrigar a ficar do meu lado - diz se afastando.

Ele se afastou indo para seu carro e entrando no mesmo, vi pelo reflexo do retrovisor ele socar o volante e chorar horrores, aquilo me machucou de uma forma que eu me senti a pior pessoa do mundo.

Oque de fato eu era.......

《•O irmão da minha melhor amiga•》Onde as histórias ganham vida. Descobre agora