27. Ao Luxo

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Pov Thomas:

Peguei em sua mão livre pois a outra estava carregando seus saltos e a guiei para dentro de casa, assim que cruzamos a porta vimos Larissa andar pra lá e pra cá enguanto róia as unhas na forma de demonstrar ansiedade.

Thomas - Lari? - chamo a mesma que ao me olhar pula em meus braços me apertando.

A abraço com minha mão livre e aperto a mão de Âmbar que fez menção a me soltar.

Lari - meu Deus como estou feliz - diz olhando pra cima de uma forma dramática - achei que ia ter que viver sozinha nessa casa comendo miojo cru - brinca e seu olhar para em minha mão entrelaça com a de Âmbar.

Assim que se toca Âmbar tenta se soltar mais eu a impesso a repreendendo com o olhar a apertando nossas mãos.

Âmbar iria abrir a boca para retrucar o olhar pensativo da amiga mais a mesma fala primeiro.

Lari - não precisa dizer nada - diz sorrindo fraco - não sou eu quem descido se vocês se amam ou não, e mesmo que eu fosse contra esse relacionamento eu estaria errada em fazer birra - diz sorrindo abertamente olhando nos olhos de Âmbar - eu te amo meu amor - acaricia o rosto da mesma - quero que seja feliz e se isso vai ser entrando pra a família mais do que já está agora eu quero que o faça - beija sua cabeça - chegou a hora de me dar ao luxo de ser compreensiva - sorri beijando minha bochecha.

A esse ponto Âmbar já chora novamente e em um momento de distração ela se solta do meu aperto e abraça a amiga apertando.

Âmbar - eu também te amo meu bem - diz atracada a mesma acariciando seu cabelo - obrigada por me dar ao luxo de ser compreendida - sorri - e obrigada por apoiar esse relacionamento - diz pegando em minha mão - nada vai mudar ok? - diz acariciando a bochecha rosada de Lari.

Lari - sim - diz chorosa - vem vou ajudar com as malas - diz vindo pegar uma das malas pequenas que havia levado para o aeroporto.

Subimos para meu quarto e assim que Lari e Âmbar deram mais um abraço Lari saiu nos dando privacidade.

Thomas - como é bom te ter em meus braços novamente - digo acariciando seu rosto.

Âmbar - eu digo o mesmo, eu chorei tanto - digo com os olhos marejados - tenho que contar pra você oque aconteceu - diz receosa.

Thomas - pode falar - digo a puxando para meu colo.

Me sento e ela se senta em minhas pernas com as suas afastadas.

Âmbar - meu pai me trouxe uma história a tiracolo de viagem - diz pausadamente - ele me relatou que ah 30 anos atrás ele cometeu o pecado da carne com suas mãe e que 7 meses depois ela te teve prematuro - diz engolindo a seco.

Thomas - seu pai achou que eu era filho dele? - pergunto começando a achar graça - não acredito - dou uma gargalhada - se tivesse me falado eu tinha comprovado que era mentira - digo vendo sua cara de surpresa.

Âmbar - como? - pergunta tombando a cabeça para o lado.

Thomas - quando eu nasci minha mãe foi obrigada a fazer um teste de paternidade para comprovar para meus avós paternos que eu era realmente filho biológico do meu pai, depois do teste pronto ela plastificou o resultado e quardou com meus documentos - digo sorrindo fraco.

《•O irmão da minha melhor amiga•》Onde as histórias ganham vida. Descobre agora