Coringa do jogo

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— Sabe o que estou sentindo nesse momento, Ludmilla? - Brunna perguntou sentando - se na beirada da mesa cruzando os braços.

— Brunna me desculpe, eu eu não sabia que ele viria aqui isso não vai mais se repetir prometo.

— Não se desculpe, seu pai sempre foi explosivo não te culpo - tranquilizou a morena que pensará estar demitida. Brunna foi até a mesma e parou a sua frente — Seu rosto está vermelho.

— Eu vou ficar bem.

— Nenhum homem deve encostar um dedo em uma mulher - Brunna encarou Ludmilla tão profundamente e alisou a marca do tapa — Seu rosto merece beijos e não tapas.

— Me beija então.

Ludmilla gemeu roucamente assim que sentir os lábios de Brunna invadir a sua boca com certa força.
Automaticamente as mãos de Ludmilla foram até a nuca de sua chefe fazendo ela aprofundar o beijo e pedindo passagem para sua língua explorar a boca deliciosa de Ludmilla que rapidamente deixou. A latina desceu suas mãos para a bunda de Ludmilla onde apertou com força. Estava nítido o desejo de ambas que não aguentariam aquela tensão sexual que pairava no meio delas.

Quando o desejo é mais forte que a sanidade, é melhor se entregar antes que aquilo nos causa loucuras.

— Gostou ? - Ludmilla perguntou ofegante após quebrar o beijo.

— Maravilhoso - Brunna lançou um sorriso safado e o contato de seus corpos — Espero que continuamos mais tarde - Deu um beijo no pescoço da morena que se arrepiou.

— Talvez - Ludmilla disse tentando não perder o controle com aquela sedução — Mas agora preciso voltar ao trabalho, e acho que você deve fazer o mesmo - acrescentou saindo da sala com um sorriso malicioso. Afinal tinha conseguido o que queria.

Seduzir Brunna foi algo tão fácil.- Ludmilla se gabou ao se sentar na cadeira, mordendo os lábios e voltando ao seu trabalho.

A manhã seguinte mal tinha começado quando Ludmilla informou pelo telefone que Juliana queria vê a chefe na sala de reuniões. Brunna suspirou cansada e de mau humor. Sua cabeça estava explodindo e ela não tinha conseguido dormir direito a noite.

— Tudo bem já estou indo - Brunna disse calma.

O clima com Ludmilla estava dos melhores desde do ocorrido anterior

— Brunna ? - Lauren disse com voz baixa um tanto preocupada.

— Sim, LUDMILLA.

— Não quero assusta - la, mas tem um boato correndo pelos corredores que os acionistas também estão na sala de reuniões, isso é ruim ?

Brunna suspirou pesadamente.

— Tudo bem estou acostumada, preste atenção assim que eu entrar você espera cinco minutos e arranja uma desculpa para me tirar de lá, não estou afim de aguentar aqueles idiotas, combinado?.

— Tudo bem - Ludmilla concordou.

— Otimo - Brunna disse antes de
levantar e sair.

O que eles queriam? Teriam sidos influenciados pelo Sr. Oliveira? Oh se fosse Brunna estaria perdida. Saiu do escritório e notou que Ludmilla lançou um sorriso encorajador a latina retribuiu mesmo sem saber direito o porquê. Só sabia que no momento a expressão havia sido extintiva ao abrir a porta da sala de reuniões contatou que Ludmilla estava certa. Todos os acionistas estavam reunidos em volta da mesa, e Juliana  estavam em pé parecendo quer arrancar os órgãos de alguém.

— Senhoras e senhores - forçou o seu melhor sorriso gentil — Não sabia que teria uma reunião hoje até porque sou eu que faço as reuniões.

— E não teria - um dos acionistas disse ficando de pé — Até que eu e meus colegas - sinalizou todos ao seu redor — E chegamos a uma conclusão.

— E ...? - Brunna perguntou colocando as mãos no bolso de sua saia justa social sua voz era de puro tédio.

— E que nós já engolimos muito - a mulher gritou – Primeiro, seu pai deixa a presidência para você uma menina que nem saiu das fraudas depois suas aventuras que estampam as revistas toda semana, e tem mais você tem como secretária a filha do Sr. Oliveira talvez ele tenha razão, que fizemos um péssimo negócio em se juntar a Indústria Gonçalves.

— Em primeiro lugar - Brunna começou calma — Nada disso interfere em coisa alguma aqui dentro desta empresa, me digam quando foi que eu fiz vocês perderem dinheiro ? A empresa esta no azul e é isso que conta. E em segundo Ludmilla é bastante competente o sobrenome dela so importa como a mesma disse.

— Por enquanto - um gorducho protestou — Sabe que não vai ficar por assim com o Oliveira não seja burra e outra quando a indústria estiver no vermelho? Ou você acha que outras empresas queiram fazer negócios com o alguém que tem fama de imatura a Don Juan ?

Um coro de vozes concordou em um longe "É". Brunna suspirou, enquanto Juliana lhe lançava um olhar de "eu te avisei". Podia quase ouvir o que ela queria dizer com aquele olhar.

"Arrume essa bagunça !". Era isso que ela queria dizer com aquele olhar assustador.

— O que estão querendo dizer exatamente ? - Brunna perguntou já sem paciência.

— O que estamos querendo dizer que tome juízo e criar responsabilidade amadurecer menina.

— E para isso eu preciso fazer o que? Casar ? - Brunna perguntou irônica.

— É uma boa ideia - o gorducho concordou — Eu mesmo amadureci muito com o casamento antes eu era assim como você, um Dom Juan, depois que casei tive que ser fiel e passar a ter compromisso para colocar comida para dentro de casa e veja onde eu estou hoje - se vangloriou.

— Talvez casada pelo menos pare de sujar o nome da empresa - outra disse enojada.

Era incrível como aquele idiotas não gostavam de ninguém seu pai já tinha comentado isso uma vez e agora, Brunna viu o quão verdadeiro essa informação era. Mas ela também tinha que pensar, que apesar de ser a chefe e a presidente da indústria, sem os acionistas a mesma estava falida. A latina tinha um plano mas muitas pessoas sairia machucada disso. Uma leve batida na porta chamou atenção de todos, e logo Ludmilla abriu a porta falando depressa.

— Perdão pela interrupção senhores - Ludmilla disse sorrindo com um carisma conquistador.

— Oh Ludmilla, como vai ? - o gorducho perguntou sorrindo.

— Vou bem obrigada - Ludmilla disse sorrindo mais ainda - Mas sinto informar que vou ter que roubar a Sra. Gonçalves, desculpe, são assuntos importantes e urgentes.

— Ludmilla, se você não fosse tão simpática e atenciosa eu juro que ficaria brava - outra brincou fazendo os outros rirem.

Todos gostavam da morena de olhos castanhos intensos, que era até um pecado alguém fazer mau. Mas Brunna estava sem um modo de escape, era aquilo ou nada. Por incrível que parece aqueles idiotas gostavam de alguém sim. E esse alguém era Ludmilla o coringa perfeito para a latina não perder os acionistas e vencer o Oliveira.

Ludmilla conseguia ser doce e inocente mas pelo contrário de todos Brunna sabia muito bem quem Ludmilla era. Ah se sabia e na mente de Brunna uma única coisa dizia.

Me casar com Ludmilla, e os meus problemas acabariam - Brunna sorriu convencida afinal ela tinha uma solução.

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