Eu conversava com ela, e orientei da melhor forma. Sempre deixei claro da importância do respeito entre os gêneros, classes sociais e cores de pele. Cada um, tem seu próprio jeitinho, e é especial de ser.
Falava também, pra ela nunca falar dessa forma com outra pessoa, porquê do mesmo jeito que ela se sentia triste, outra pessoa também ficaria. Nunca faltar respeito, e ser sempre alguém que reconhece os limites. Nunca ser boazinha demais, pois nesse mundo, existe pessoas cruéis.
Fiz ela entender sobre tudo, e isso foi crucial para uma boa relação entre nós duas.
Na época, registrei isso na polícia. Mas, nunca foi levado a sério. O que me deixou indignada.
Ela saiu da agência, e quando tinha 15 anos, entrou de novo. Eu não queria. Tinha medo dela passar por tudo novamente. Mas eu via que ela já tava madura o suficiente.
Sara : Mãe? - Balancei a cabeça, tentando voltar pra conversa. - Tá dormindo? - Eu ri.
Letícia : Sarinha, tem certeza? - Fiz biquinho.
Sara : Já tá na hora, senhorita. - Assenti. - Eu vou ficar vindo visitar sempre. E outra, a senhora tem o Samuel.
Letícia : Eu amo os dois, e quero os dois sempre comigo. - Ela concordou. - Mas eu entendo sim, amor! Tem que construir sua vida. - Coloquei meu óculos, e vi as casas que ela tava interessada.
Até que não ficam tão longe de onde nós moramos, mas ela vai fazer falta aqui, e o Samuel também vai sentir. Eles dois vivem brigando, mas não largam um do outro.
Escutei a porta do quarto se abrir, e o Samuel aparecer com cara de cu.
Samuel : Qual foi, mãe? Mó larica. - Vi ele ir pra cozinha, e mexer nas panelas. - Descola um lanche maneirinho pra nós. - Eu ri.
Letícia : Esse moleque acha que eu sou banco. - Ele riu. - Vê se pode uma coisas dessas, Sara? - Ela negou, e eu continuei vendo as casas com ela.
Samuel : Vai embora mermo? - Veio até o sofá, se encostando no mesmo, e ela assentiu. - Pô, vai não! Irmãozinho vai sentir falta. - Eu ri, e ele saiu, voltando pra cozinha.
Letícia : Ela vai ter sossego longe de tu, garoto chato. - Ele riu.
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Amor de Fim de Noite. (CONCLUÍDO)
Teen Fiction+16 |Segunda parte do livro "Alma da Favela." Maktub, particípio passado do verbo kitab É a expressão característica do fatalismo muçulmano Maktub significa: estava escrito Ou melhor: tinha que acontecer Essa expressiva palavra dita nos momentos de...