Capítulo 1

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- ELIZABETH! - Adrian grita e esmurra a parede. Eu tenho um certo problemas em reagir a brigas, gritos..etc. Eu normalmente fico em um canta, com a mão fechada na boca e tento segura os risos, só tentando.

- Qual é a porra do seu problema? Por que você faz essas coisas? Por que você age como uma vadia alcoólatra? Por que não vira mulher de verdade? - ele pergunta e segura forte meu cabelo.

- E o que seria virar mulher? Servi seu jantar a noite? Espera você chegar do futebol com os seus amigos e pergunta se tinha alguma mulher? Abri as pernas na hora que você pedir ? Ser uma boa moça? Mãe de família? - pergunto ironicamente- Ah, por favor, isso não faz o meu estilo. - digo me soltando do seu aperto e me ajeito.

- Ah, se você quer agir feito uma vagabunda, bebendo nos bares, dançando, arrumando tumulto, sendo proibida de frequentar lugares, ser uma mulher louca e problemática, problema é seu! Mas eu não vou permitir que me faça de otário e muito menos vou ter fama de corno! - ele grita histericamente e acabo rindo, deixando ele vermelho de raiva.

- Corno? Que corno, louco? - pergunto ainda rindo.

- Você ficou com meu irmão, sua vagabunda! - ele grita e agarra meu braço.

- Tabom, fiquei. Minha família tem esse histórico de ficar com familiares de seus ficantes.... Mas primeiro eu não tenho nada contigo, a gente só ficou três vezes! E eu não sabia que era seu irmão! E eu avisei que eu era uma sem vergonha, mal caráter e cachaceira. Você achou o que? Que era charme? Que você ia me mudar? Não, meu bem. Eu sou assim! E para vê se entra na sua cabeça vou repetir; eu não presto e não tenho nada com você! - digo e ele me empurra, me jogando no chão. Quando eu ia me levantar, ele desferiu um tapa em meu rosto. Agora você me irritou! Eu levando e caminho calmamente para cozinha, pego uma travessa de vidro e quando volto para sala, jogo na cabeça dele. Ele cai no chão sangrando.

- Você está louca? Quer me matar? - ele grita se contorcendo de dor.

- Ainda não. - digo e sento no sofá de frente para ele. Eu tiro uma faca, que estava no cós da minha calça e coloco em cima da mesinha de centro. Adrian arregala os olhos e eu digo.

- Você tá vendo essa faca aqui? Quando você pensar em levantar a mão para mim em sua vida, eu vou furar você todinho, de cima em baixo. Eu nem preciso dizer que não quero ver você nunca mais, nem pintado de ouro. Agora fora! Sai da minha casa!- digo e ele levanta do chão cuidadosamente.

- Espera! - disse quando ele estava saindo e ele me olha esperançoso. - Limpa seu sangue antes de ir.

E assim ele fez. Oxi, estava achando o que? Ia deixar essa sujeira para mim limpar? Ata, não quero nem lavar um copo.

- Posso pegar um pano antes de ir, para limpar o sangue na minha cabeça? - ele pergunta.

- Não. - digo simples.

- Eu estou sangrando, Eliz! - ele diz.

- Particular seu! Agora vai, vaza- digo balançando as mãos para ele ir ligo.

Depois do traste ir embora, começo a me arrumar. Coloco uma blusinha branca e uma calça larga preta. Não é porque eu tive esse probleminha agora pouco que eu vou deixar de sair! Meu planos de encher a cara não vai mudar por conta de um idiota!

Depois de pronta pego meu capacete e subo em cima da minha Minnie -Minha moto- e piloto até o Jack's, meu bar favorito. Antes de entra coloco uma peruca preta e coloco um lacinho rosa na Minnie, para ninguém nos reconhecer.

Finalmente entrei e por sorte ninguém me reconheceu. Vi alguns cara jogando baralho, fui me aproximando e observando como eles jogavam. Eu fui proibida de entra em casinos e muitos outros lugares. Emfim, eu sou muito boa no baralho e sou assim porque deus me deu um cérebro incrível. Eu observo como meu adversários jogam antes de, de fato, jogar com eles. Estudo suas formas de reagir quando a carta não vem e como eles formam sua jogada.

- Eu posso jogar? - pergunto e eles riem, mas permitem que eu jogue. Vou acabar vocês!

Começamos a jogar e fico observando cada detalhe. O cara barbudo quando a carta não vinha ele estralava os dedos, o barrigudo apertava a língua e o com cara de sujo apertava os olhos. Seria muito fácil ganhar, mas eu quero me divertir.

- Ganhei - o com cara de sujo grita, jogando as cartas na mesa violentamente. - Sinto muito, querida.

Fingi está frustrada e brava.

- Eu quero uma revanche! - grito.

- Como quiser! - o barbudo diz rindo de mim.

Começamos a jogar e comecei a estratégia. Quando via a carta que eles queriam mudava meu jogo e ficava com as cartas deles para mim. Então, ganhei sem dificuldades e rapidamente.

- Sorte! Provavelmente seu jogo veio formado. - o com cara de sujo grita.

- Então, vamos deixar as coisas legais. Vamos apostar, se eu ganhar quero 1000 dólares.... de cada um. - digo desafiadora e eles se olham sorrindo.

- Se ganharmos... bom, você sabe o que queremos. - o barrigudo diz maliciosamente. Eca!

- Feito! - Otários.

Começamos a jogar e com apenas dois minutos, ganhei!

- Meu dinheiro! - digo e eles bufa, mas entregam meu dinheiro. Amo bar de rico!

- Quero revanche! - eles dizem e eu aceito! Mas dinheiro, porra!

Ganhei seis vezes consecutivas! 18.000 na minha conta!

- Senhores, foi um prazer jogar, para mim, é claro. Mas já estou cansada de ficar rica a suas custas. - digo me levantando e caminho para pegar uma bebida.

- Elizabeth ? - Jack, o dono do bar pergunta. Nada feliz, diga se de passagem.

- Não... Meu nome é... Elena. Prazer! - digo estendo a mão e ele aperta desconfiado. Peço meu drinks e ele me server.

Comecei a encher a cara, dancei e beijei alguém. Muito louca, subi na cadeira e comecei a dançar. Sem querer chuto uma garrafa e cai na cabeça de um cara.
Ele fica puto, mas não percebe que fui eu e da um murro na cara de outro homem ao lado. Eu tô muito chapada, para perceber ou ligar para o que estava acontecendo, quem brigava ou não. Foda-se! Continuo dançando e chutando pessoas que estava brigando. Eu amo a farra! Peguei um champanhe que estava em alguma mesa e estourei jogando em todo mundo, ainda dançando! Foi aí que minha peruca caiu.

- ELIZABETH, SUA SEM VERGONHA, MAU CARÁTER! - Jack grita! - Dessa vez eu vou chamar a polícia, Eliz! - ele diz quando começo a correr.

Na última briga que teve no bar acabou que o Jack's pegou fogo e todo mundo achou que fui eu! Não me entenda mal! Eu não sou de brigas, mas sou de criar brigas. Não é por mal, só acontece!

- Parada aí! - alguém grita.

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Áries: Senhor da guerraWhere stories live. Discover now