Capítulo 34

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Áries Santtino

Foi um jantar tranquilo e que me encheu de paz. Elizabeth é um pessoa que gosta de alegria, festa e bagunça e vê-la feliz ao meu lado sem precisa estar necessariamente nesse ambiente é..... gratificante?

E assim que Atena foi embora, ficamos ao lado da lareira, ela cantando e eu a admirando. Olha no que me tornei, Meu Deus!!! Um bocó apaixonado! As vezes sinto raiva, fico assustado pela dimensão do quanto estou perdido e sinto ódio por isso, por esta tão vulnerável para alguém tão inconsequente.

Eu odeio tudo isso! Odeio o quanto eu a preciso, o quanto estou entregue a ela, odeio o quanto não me importam mais com as outras coisas da vida, é nos teus braços que eu quero permanecer, não existe outro lugar que me dê mais paz. Odeio o fato de não a esquecer nas 24 horas do meu dia, e o modo como ninguém mais será capaz de me preencher de maneira tão real. Odeio o modo como ela faz besteira e, com o teu sorriso lindo, esse teu cabelo lindo, esse teu jeito meigo, essa tua pele cheirosa, me abraça, e eu esqueço de tudo. Odeio o modo como eu sempre, sempre, serei idiota e correrei atrás dela, como um cachorro atrás do osso. Por mais que tudo me diga que não devia, vou ir atrás, sempre alcançar e voltar a correr ao teu lado. A minha parte racional e meu ego lutam contra essa humilhação que ser um otario submisso a uma mulher.

Mas eu me perdi nela, e acabei me encontrando. Descobri que quero meu coração preso ao dela, pra sempre. Descobri que quero tranca-la dentro de mim, e jogar a chave fora. E eu odeio, sim, odeio o modo como pertençoa ela, loucamente, estupidamente, desvairadamente dela, idiotamente, inegavelmente, dela, só dela. Odeio o modo como isso já se faz ser a minha essência, odeio amar seguir a minha vida ao teu lado, porque a necessito, preciso protegê-la. Odeio o modo como descobri que posso amar, amá-la, logo isso, que sempre pensei ser minha única incapacidade. Odeio amar até os teus defeitos, odeio amar, a ponto de não sentir nem mesmo a mim mesmo, porque só o teu sentimentos importam. É verdade, sim, com todo meu ódio, eu a amo.

Mas me corroe por dentro a sua indiferença! Ela me confundi as vezes! Tenho esperança que ela sinta algo por mim, o mais mínimo que seja, mas depois ela me mostra o tanto que não precisa de mim e que a dependência em nossa relação é unilateral.

Eu só queria que me amasse de volta.
Eu só queria que ela me pertencesse o quanto eu a pertenço
Eu só queria que me abraçasse e dissesse o quanto sente medo de me perder.
Mas, não.
Eu queria que não conseguisse pensar em mais nada além de nós dois, igual a mim.

É pedir de mais reciprocidade?

- Você ficou tão pensativo. - diz a culpada de todos os meus colapsos. Elizabeth passa seu indicador pelo meu rosto em um carinho sutil, mexendo com todos os meu neurônios!

- O que faço contigo, Elizabeth? - digo.

- O que você quiser.

Não me conti é tive que tomar seus lábios para mim e medida que a beijava aumentava o calor de seu corpo e ela exalava sua excitação. Ela me respondeu com vibrações novas em cada polegada de sua pele, e em cada uma encontrei um calor diferente, um sabor próprio, um gemido novo, e ela inteira resoou por dentro com um arpejo, e seus mamilos se abriram em flor sem ser tocados.

Elizabeth Hayley

Ele desabotoou meu vestido encarando, tomou-me com certa voracidade, arrancando a calcinha e o sutiã sem nem ao menos observar a renda. No chão mesmo nos pegamos, como dois animais esfomeados e, num empurrão, me jogou de costas na parede, tipo lagartixa mesmo, senti a superfície fria sobre a pele, mas a excitação era tanta que nem deu tempo de reclamar. Áries passava a mão entre as coxas e apertava com força minha boceta, enquanto enfiava a língua por todos orifícios do meu corpo. Também avançava por entre meus seios, abrindo a boca para abocanha-los. Eu estava em desespero, e ele marcava meu corpo, como um recado. Orelha, umbigo, boceta, nenhuma parte do corpo permaneceu ilesa do seu desejo. Ah, não saberia dizer o motivo de tal excitação, tem dias em que estamos mais sensíveis, acho que foi isso, então tive meu primeiro orgasmo ao lado da lareira. Eu sempre esmoreço depois do orgasmo, e uma sonolência me acomete de tal jeito que viro para o lado e durmo. Mas não com Áries, com ele a coisa não para, nunca, dali fomos para o quarto.

- Pede para ser fodida - ele falou tocando me clitóris com as pontas dos dedos. - Quero ouvir você dizer que quer ser comida por mim. Diz que me quer, Elizabeth.

-Ah, me fode. - disse alucinada e sinto seu pau se posicionar em minha entrada e com força entrou, me causando muita dor, mesmo com toda minha lubrificação.

Sempre era assim, sentia que não poderia tomá-lo por completo sem ser partida ao meio. Suas mãos foram novamente para meu clitóris o massageando. Bateu fundo, me deixando em êxtase.

Áries chocava nossos quadris sem pena e eu gemia enlouquecida com a mistura de dor e prazer. O cheiro do seu corpo, o calor do seu toque bruto, o peso do seu corpo em cima de mim e suas estocadas fortes, tudo estava me entorpecendo.

- Porra de buceta gostosa. - disse alucinado.

- Áries... - gemi seu nome totalmente entregue.

- Isso, assim.... geme meu nome - suas estocadas estavam cada vez mais forte, sem piedade ele possuía meu corpo de uma forma deliciosamente bruta.

- Puta que pariu-falei e suas mãos seguro meu cabelo, puxando forte e me encarou, parecia que queria grava aquele momento e absorver todo o prazer que eu sentia e dava para ele.

Como senti que não fosse sobreviver, quando ele aumentou a frequência de suas estocadas e eu já podia sentir o orgasmo se aproximando do meu corpo.

- Eu te amo, Elizabeth..

Não aguentei..

- Áries... eu... aí - gritei enquanto gozava naquele momento. Ele continuou com o ritmo forte e depois de um tempo se derramou em mim.

Eu estava totalmente exausta! Meu corpo estava quente, mole e sentia meu olhos fecharem de tanto cansaço!

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Áries: Senhor da guerraWhere stories live. Discover now